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Pela segunda vez consecutiva, as substituições feitas pelo técnico Vadão contribuíram decisivamente para a virada do Atlético. Ontem, depois de ver o Fortaleza fazer 3 a 2, ele bateu de frente com o técnico adversário Roberval Davino, que já havia tirado o lateral Ivan para colocar o atacante Finazzi, e mandou o time à frente em busca da vitória.

"O Fortaleza fez isso (se abrir), sabendo que a nossa condição física estava prejudicada. O que fizemos foi deixar o jogo atípico, colocando cinco na frente (os meias Ferreira e Válber e os atacantes Marcos Aurélio, Denis Marques e Pedro Oldoni)", contou o treinador.

Willliam já havia entrado no lugar do volante Cristian quando o placar estava 2 a 2. Mas a reviravolta veio quando Válber substituiu o volante Erandir e Pedro Oldoni o lateral-direito Evanílson.

Vadão calculou os riscos e decidiu não deixar o medo de tomar o quarto gol – e o Fortaleza teve chances de fazê-lo – se sobrepor à vontade de ganhar. "O jogo ficou extremamente aberto, mas era o risco que tínhamos de correr. Durante todo o tempo as duas equipes ficaram em perigo. Foi talvez um dos jogos mais emocionantes do campeonato", analisou.

Ele também elogiou o elenco, que tem fornecido opções para as mudanças decisivas. "Não adianta nada ter só 11 bons jogadores. No Uruguai, por exemplo, não pudemos contar com cinco dos que vinham jogando e vencemos. Hoje (ontem) mais uma vez quem começou no banco foi importante", reconheceu. (NF)

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