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O zagueiro Rhodolfo tenta a cabeçada em lance diante do goleiro Lee: gol em lance de bola parada de Paulo Baier fez do camisa 4 o herói do duelo com o Vitória | Pedro Serápio / Gazeta do Povo
O zagueiro Rhodolfo tenta a cabeçada em lance diante do goleiro Lee: gol em lance de bola parada de Paulo Baier fez do camisa 4 o herói do duelo com o Vitória| Foto: Pedro Serápio / Gazeta do Povo

Curitiba

Atlético 1 x 0 Vitória

Atlético

Neto; Élder Granja, Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Chico, Paulo Baier (Ivan Gonzalez) e Branquinho; Guerrón, Bruno Mineiro e Maikon Leite (Vítor) (Olberdam).

Técnico: Paulo César Carpegiani

Vitória

Lee; Eduardo, Wallace, Thiago Martinelli e Egídio; Vanderson, Bida, Ricardo Conceição (Thiago Humberto) e Elkeson (Schwenck); Henrique e Júnior (Kléber Pereira).

Técnico: Ricardo Silva

Estádio: Arena. Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ). Gol: Rhodolfo (A), 36/1º. Amarelos: Eduardo, Wallace e Ricardo Conceição (V). Público: 15.791 pagantes (16.843 total). Renda: R$ 204.510,00.

O jogo

Ofensivo desde o começo da partida, o Atlético pressionou e conseguiu abrir o placar no primeiro tempo com o zagueiro Rhodolfo, em cobrança de falta de Paulo Baier. Na etapa final, o Furacão podia ter ampliado, mas Bruno Mineiro perdeu muitas oportunidades.

Ao vencer o Vitória por 1 a 0, na Arena, com um gol do za­­gueiro Rhodolfo, o Atlético conseguiu manter a diferença de seis pontos para o Cruzeiro, o último do G3. Porém, com mais três pontos conquistados na Arena, novamente graças a uma cobrança de falta de Paulo Baier, o Furacão subiu duas posições na classificação, atingindo o quinto lugar, o seu ápice até agora na competição.

Mesmo com mais uma vitória no seu estádio, o técnico Paulo César Carpegiani lembrou que o time precisa melhorar para o confronto direto com a Raposa no sábado. O adversário foi a única equipe que venceu o Atlético no Joaquim Amé­­rico neste campeonato. Ontem, contra os baianos, o treinador lamentou o excesso de oportunidades perdidas no ataque e o fato de os jogadores carregarem demais a bola.

Porém, a grande surpresa do técnico rubro-negro ocorreu antes do apito inicial, quando decidiu começar uma partida pela primeira vez neste Na­­cional com o quinteto ofensivo formado por Bruno Mi­­neiro, Maikon Leite, Guerrón e Paulo Baier. Com isso Chico acabou sendo o único volante. "Às ve­­zes ficamos até com dó do Chi­­co", confessou o zagueiro Rho­­dolfo, que, como o resto do elenco, destacou o empenho de todos na marcação para que a situação não ficasse tão difícil. "Sobrecarregava, não tem como falar que não. Mas sabíamos do risco, que é válido em prol da equipe atacar o tempo todo", afirmou o volante.

E foi o que realmente ocorreu. Até que, aos 36 do primeiro tempo, Paulo Baier cobrou uma falta e, como contra o Atlé­­tico Mi­­neiro e o Interna­­cio­­nal, saiu o gol. Desta vez, coube ao zagueiro Rhodolfo cabecear para o fundo da rede, marcando pela primeira vez neste Brasileiro.

Tanto na etapa inicial como no segundo tempo o Furacão podia ter ampliado, mas, em uma noite infeliz, o atacante Bruno Mineiro perdeu quatro grandes oportunidades, sendo que em três vezes o camisa 9 recebeu assistências de Guerrón. No final, o número de gols não importou diante da festa atleticana com a invencibilidade de cinco partidas, sendo quatro vitórias. Como Baier já tinha dito no dia anterior, "1 a 0 é goleada".

Kléber Pereira

Mesmo sendo reserva no Vi­­­tó­­ria, o atacante, um dos principais da história atleticana, foi muito aplaudido na Arena. Diante disso, Kléber Pereira confessou que se emocionou e já fez um pedido para daqui um ano, quando pretende en­­cerrar a carreira: um jogo entre os campeões de 2001 e o time atual. Com isso, até Alex Minei­­ro ganharia a sua despedida.

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