No alto da tribuna Sívori, nas populares do Monumental de Nuñez, está Los Borrachos del Tablón, a barra-brava do River Plate, adversário do Athletico na final da Recopa 2019. Motor da equipe millonaria como local, trata-se de uma poderosa torcida organizada que mistura grana, porradaria e futebol.
Abaixo, você confere a entrevista com Pablo Carrozza, o jornalista que desnudou a hinchada do River no livro "Yo no soy como esos". Publicado em 2015, é mais um thriller argentino de arquibancada, fundamental para entender o fenômeno das barras-bravas, como são conhecidas as facções no país.
A obra faz companhia ao também excelente "La Doce - A explosiva história da torcida organizada mais temida do mundo", sobre a barra do Boca Juniors, de Gustavo Grabia, lançado em 2012. Indispensáveis para quem se interessa sobre o assunto.
Confira a entrevista! (em espanhol)
Como foi a aventura de escrever o livro "Yo no soy como vos"? É sobre futebol, torcida, dinheiro, violência?
A recuperação do River Plate, campeão das Copas Libertadores e Sul-Americana, deu mais poder aos Borrachos del Tablón?
Há diferença entre a barra do River e La 12, do Boca Juniors, a mais conhecida de todas? As duas têm o mesmo poder de influência?
Você recebeu alguma ameaça por causa do trabalho?
Qual a importância do caso Gonzalo Acro na história do futebol argentino?
Héctor Godoy segue como líder dos Borrachos del Tablón? Como está o cenário das tribunas do Monumental de Nuñez?
Como ficou a questão envolvendo o cancelamento da Libertadores 2018 em Buenos Aires?
Como você compara as barras argentinas com as torcidas organizadas brasileiras?
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