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Paulo Baier, usado como exemplo da “herança maldita” pela oposição atleticana, pode fazer seu último jogo pelo clube | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Paulo Baier, usado como exemplo da “herança maldita” pela oposição atleticana, pode fazer seu último jogo pelo clube| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
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Além de definir se o Atlético será ou não rebaixado, o Atletiba de amanhã terá uma importância especial para o meia Paulo Baier. Mesmo com contrato até o final de 2012, o capitão rubro-negro deve repensar após a partida se continuará no clube ou se mudará de ares.

A dúvida ocorre devido às eleições inicialmente marcadas – judicialmente – para o dia 18. Caso a chapa de oposição, comandada por Mario Cel­­so Pe­­­traglia, saia vencedora, a tendência é que o meia de 37 anos não fique no Furacão. Di­­versas vezes, nas redes sociais, o ex-presidente citou Baier como principal exemplo da "herança maldita" da gestão Marcos Malucelli.

Para não depender do resultado das urnas, resta ao jogador fazer a diferença dentro de campo. Caso o camisa 10 livre o time da degola, será muito difícil, independentemente de quem seja o próximo presidente, en­­frentar a torcida e limar o "velhinho".

Porém não será fácil conseguir os três últimos pontos que podem salvar o Furacão. Em seis Atletibas disputados, Baier não fez nenhum gol sequer. Perdeu quatro e empatou dois. Números que refletem os mais de três anos de invencibilidade coxa-branca.

Retrospecto que não incomoda os atletas, segundo o técnico Antônio Lopes, único a falar com a imprensa nesta semana. "Quem vive de passado é museu. No futebol o negócio é o momento, o presente. Os jogadores não estão nem aí para isso", garante. "Eles estão tranquilos, são experientes. Ligam apenas para a partida que têm de enfrentar", completa o Delegado.

Desde que Lopes assumiu o comando da equipe, na segunda rodada do returno, o capitão não esteve em campo em apenas 4 dos 17 jogos. Mesmo assim, o treinador evita dar uma relevância especial a um dos artilheiros do time no Brasileiro – ao lado de Marcinho e Guer­­rón, com cinco gols. "O Paulo Baier é importante como os outros. É um grande jogador, de boa técnica, experiente. É muito importante", discursa.

A relevância do meia foi demonstrada desde a chegada do jogador, em 2009. Na ocasião, foi contratado por indicação do técnico Geninho e teve participação fundamental para evitar o rebaixamento. Em 2010 também ajudou, especialmente com a sua bola parada, na campanha do quinto lugar no Nacional.

Nesta temporada, Baier foi o segundo atleticano que mais jogou. Sobrecarga que acarretou em uma lesão na coxa e o deixou 14 rodadas fora do campeonato. Mesmo assim, ainda é o artilheiro do time na temporada: 18 gols, 5 a mais do que Guer­­rón.

Desde 2003, quando o Bra­­sileiro começou a ser disputado por pontos corridos, ninguém balançou mais a rede: 92 vezes – por Criciúma, Goiás e Pal­­meiras. Agora a torcida atleticana espera pelo menos o 93.º gol para livrar o time e o próprio capitão de um futuro nebuloso.

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