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Entrando no segundo tempo, Paulo Baier se tornou ainda mais decisivo para o Atlético | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Entrando no segundo tempo, Paulo Baier se tornou ainda mais decisivo para o Atlético| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Justiça

O Superior Tribunal de Justi­ça Desportiva (STJD) confirmou que vai denunciar o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, pelas ameaças que fez ao árbitro Jean Pierre Gonçalves na partida com o Guarani (23/10). O julgamento ainda não tem data marcada.

Na briga para garantir o retorno à Primeira Divisão, o Atlético tem mostrado aos adversários que é um time que permanece ligado em cada um dos 90 e poucos minutos de bola rolando. O lema do Furacão na Série B é aproveitar qualquer vacilo para balançar a rede adversária e não dar brecha em momentos-chave para que os rivais furem a defesa rubro-negra. Essa regularidade é o trunfo atleticano para bater o São Caetano, concorrente direto, no sábado, às 16h20, no ABC Paulista.

O clube detém o terceiro melhor ataque do campeonato, com 57 gols marcados – só fica atrás do líder Goiás (67) e do vice Criciúma (71) –, e distribui todos esses tentos ao longo dos jogos de forma praticamente igual: 44% no primeiro tempo e 56% na etapa final.

Apesar de essa diferença ser quase irrelevante, coincide com algo planejado pelo técnico Ricardo Drubscky, e que atende pelo nome de Paulo Baier. O meia, classificado como "reserva de luxo" pelo treinador, costuma entrar somente com os jogos em andamento. Descansado, tem sido decisivo – já marcou oito gols no campeonato.

Na outra ponta, a defesa também tem demonstrado regularidade – é a segunda menos vazada, com 32 gols, um a mais do que a do São Caetano. E as bolas que Rodolfo e Weverton precisaram buscar no fundo das redes não coincidiram com momentos críticos durante os confrontos. No geral, foram 17 gols no primeiro tempo e outros 15 no segundo.

Equilíbrio que de certa forma não é o ponto forte do adversário. O Azulão se caracteriza por ser um time de um tempo só, desdobrando-se nos minutos iniciais e perdendo o fôlego quanto mais se aproxima do apito final.

Tanto é assim que o São Caetano marcou 63% dos gols nos primeiros 45 minutos. Da mesma forma, a defesa sofreu menos nesse período. Essa eficiência, porém, evidencia a queda após o intervalo. Aí que o Furacão tem o caminho mais propício para decidir o jogo: 61% dos gols sofridos pela equipe paulista foram no segundo tempo.

O Ru­­bro-­­Negro deve ter a mesma formação que bateu o Guaratinguetá na última rodada, por 3 a 0. Assim, Paulo Baier seguirá como opção para o se­­gundo tem­­po, quando tem sido mais eficiente. Ingredientes que, aliados à ma­­­­­­nutenção da base e ao en­­trosa­­mento, são pe­­­­ças-chave da arma atleticana: a regularidade.

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