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Jogar uma semifinal de um grande torneio continental no México não é novidade para o Atlético-PR. Em 2005, a equipe paranaense decidiu uma vaga na final da Libertadores contra os mexicanos do Chivas, e venceu as duas partidas. Agora, pela Copa Sul-Americana, o Furacão tenta fazer história mais uma vez, ao decidir uma vaga na final da competição contra o Pachuca, nesta quarta-feira, às 20h (horário do México), no Estádio Miguel Hidalgo. Para os atleticanos, a partida começa às 0h desta quinta-feira. (Acompanhe aqui na Gpol todos os lances do jogo).

Ao contrário de sua última visita ao país dos astecas, o Rubro-Negro encontra-se em desvantagem na disputa. A derrota de 1 a 0 sofrida em plena a Arena da Baixada faz com que apenas a vitória interesse ao Atlético. O mesmo placar da primeira partida leva a decisão para as penalidades máximas. Vencendo por dois gols de diferença, ou ainda um gol, mas marcando mais de duas vezes fora de casa (2x1, 3x2, 4x3 e assim sucessivamente) garante o Furacão em mais uma final, que poderia salvar um ano bastante irregular do clube dentro das quatro linhas.

Para esse jogo, o técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, vai escalar o que tem de melhor no elenco atleticano. Em relação ao time que empatou com o São Paulo no último jogo, apenas duas alterações. O zagueiro João Leonardo retorna a equipe após se recuperar de contusão, e na ala direita o titular Jancarlos retoma a posição. Nos demais setores do time, nenhuma novidade. O clima de confiança que os jogadores levaram do Brasil esbarra apenas no frio de 3ºC registrados nesta terça-feira na cidade de Pachuca e na altitude de 2.400 metros acima do mar, que complica a inalação de oxigênio.

Para minimizar esse fator, o preparador físico Walter Grassmann utilizou, antes e depois dos treinamentos, inaladores de oxigênio. "Pesquisamos a quantidade de oxigênio do ar de Pachuca e do ar de Curitiba. Entramos em contato com uma empresa especializada e, por isso, estamos utilizando a inalação de oxigênio antes e depois dos treinamentos. Em Pachuca, existe 21% de oxigênio no ar; em Curitiba, cerca de 19,5%. Estima-se que teremos um ganho de até 5% de adaptação com esse procedimento", explicou Grassmann.

Poder respirar fundo vai ajudar os atletas não só dentro de campo. A forte pressão exercida por mais de 30 mil torcedores mexicanos também será menos sentida com mais ar nos pulmões atleticanos.

Pachuca

Além do apoio da torcida e da vantagem adquirida nos primeiros 90 minutos, a equipe do Pachuca também se motiva com as possibilidades de uma final mexicana na Copa Sul-Americana, já que na outra semifinal a vaga será decidida entre Colo-Colo (Chile) e Toluca (México). Mesmo sabendo da vantagem, o técnico Enrique Meza deve motivar os jogadores a buscar uma vitória dentro de casa, para coroar a boa campanha que o time está fazendo até aqui na competição.

Pachuca x Atlético-PR – 23/11/2006, às 0h (horário de Brasília)

Local: Estádio Miguel Hidalgo, em Pachuca (México).Árbitro: Mauricio Reinoso (Equador).Auxiliares: Marco Muzo e Félix Badaraco (Equador).

Pachuca – Calero, López, Mosquera, Salazar, Marvin Cabrera; Caballero, Correa, Fausto Pinto, Chitiva; Gimenez e Cacho. Técnico: Enrique Meza.

Atlético-PR – Cléber, Jancarlos, Danilo, João Leonardo e Michel; Erandir, Alan Bahia, Christian e Ferreira; Marcos Aurélio e Denis Marques. Técnico: Oswaldo Alvarez.

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