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O Atlético-GO bateu o Vasco neste domingo (17) por 2 a 0 e deixou a zona de rebaixamento após 26 rodadas. Anaílson e o goleiro Márcio, de pênalti, garantiram o triunfo do time rubro-negro, que ocupa agora a 15ª posição, com 32 pontos. O Gigante da Colina teve o lateral Carlinhos expulso no ínicio do segundo tempo e sofreu os gols depois disso.

Com o resultado, o Vasco se complica na briga por uma vaga na Libertadores do ano que vem. O time segue em 11º, com 41 pontos, nove a menos que o Corinthians, terceiro colocado, restando apenas oito jogos para o fim do torneio. A esperança cruzmaltina é que a Conmebol devolva a quarta vaga do Brasileirão na competição continental. A entidade se reúne nesta segunda-feira para decidir sobre o assunto.

A partida marcou a centésima vez que o goleiro Fernando Prass vestiu a camisa do Vasco. O arqueiro até ganhou um uniforme comemorativo, mas deixou o campo sem ter o que festejar, mesmo sem ter culpa nos gols sofridos pelo time.

Na próxima rodada, o Atlético-GO viaja até São Paulo para encarar o Guarani. O jogo será disputado no sábado, às 18h30m (horário de Brasília). No dia seguinte, o Vasco faz o clássico carioca contra o Flamengo, no Maracanã. A partida também tem início às 18h30m.

Primeiro tempo de chuva e erros de finalização

A chuva em Goiânia deixou o campo mais pesado e parece ter criado uma dificuldade extra para as equipes. Nos primeiros minutos de jogo, foi possível somar mais tombos do que chutes a gol. Mas a quantidade de água foi diminuindo e as chances aumentando.

Para animar os vascaínos que estavam na arquibancada em maior número do que a torcida da casa, Felipe fez bonita jogada e mandou uma bomba para o gol. Márcio defendeu, e Zé Roberto ficou com o rebote. Porém, o meia chutou torto, a bola passou em frente à meta e caiu nos pés de Eder Luis. Com o gol vazio, o atacante deu apenas um toque e mandou para a placa de publicidade atrás da meta. Eder colocou a mão na cabeça e não acreditou na chance que acabara de desperdiçar.

As oportunidades do Vasco no primeiro tempo se resumiram a esse lance e a um chute de longe de Fellipe Bastos. Com os laterais mal no apoio, o time ficava refém de alguma jogada de Felipe ou de Eder Luis. Muito marcado e sem ajuda pela direita, Zé Roberto estava apagado.

Se faltava criatividade do lado cruzmaltino, o mesmo não pode se falar do Atlético-GO. O Dragão pressionou muito o Vasco, mas falhou excessivamente nas conclusões. Juninho teve duas chances. Na primeira, estava sozinho na área e chutou fraco para fora. Na segunda, marcado por Carlinhos, pegou mal na bola, que saiu por cima. Thiago Feltri arriscou uma bomba de longe, mas também errou a mira.

O placar de 0 a 0 definia bem o que foi o jogo no primeiro tempo: poucas chances e erros de finalização.

Expulsão e vitória rubro-negra

O Vasco voltou melhor para o segundo tempo. Felipe ditava o ritmo do meio-campo e Eder esbanjava a habitual raça, mesmo sem a qualidade dos últimos jogos. Após passe do maestro, Irrazábal apareceu sozinho na direita mas errou o cruzamento. Logo depois, mais uma vez o meia fez bonito passe para Eder, que bateu cruzado e errou.

PC, que assistia ao jogo na casa de um amigo por conta de um problema estomacal, pediu que Acácio colocasse Allan em campo com a ordem: "movimenta o jogo". Mas nem que quisesse o volante conseguiria fazer isso. Logo depois que ele entrou no lugar de Fellipe Bastos, Carlinhos fez uma falta boba na lateral e tomou o segundo amarelo. Além do vermelho, o lateral ganhou uma senhora bronca de Eder Luis.

Mesmo com um a menos, o Vasco seguiu procurando o gol. Após boa jogada de Allan, Eder Luis recebeu na entrada da área, mas bateu muito mal. O Atlético-GO parecia não saber como se organizar e se limitava a parar as jogadas com falta. Os cartões amarelos se multiplicavam para o Dragão.

Para tentar dar mais força ofensiva para o Atlético-GO, o técnico René Simões colocou Josiel no lugar de Marcão. Em sua primeira jogada, o atacante em nada lembrou o artilheiro do Brasileiro de 2006 pelo Paraná. Na realidade, relembrou os tempos de Flamengo, quando a torcida do time carioca se desesperava com os gols perdidos. O atacante recebeu livre na área, mas chutou mal e acertou o volante Jumar. No rebote, deu de joelho na bola e não conseguiu dominar.

Mas o atacante conseguiu se redimir. Aos 36, recebeu na entrada da área e bateu com força no ângulo. Fernando Prass fez uma defesa espetacular, mas Anaílson pegou o rebote e mandou para o fundo do gol.

O Vasco partiu para o tudo ou nada, mas de forma desorganizada. Com isso, dava espaço para os contra-ataques do adversário. Em um deles, aos 42, Allan derrubou Juninho dentro da área. A torcida pediu, e Márcio foi bater. Com precisão, o goleiro colocou a bola no fundo do gol e deu números finais ao placar.

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