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Imperial e Foz Cataratas jogam durante partida do Paranaense | Christian Rizzi/Foz Cataratas
Imperial e Foz Cataratas jogam durante partida do Paranaense| Foto: Christian Rizzi/Foz Cataratas

Na briga pela classificação à próxima Copa Libertadores, o Atlético-PR se movimenta nos bastidores para ter sua equipe de futebol feminino. A medida é uma exigência da Conmebol para quem participar da principal competição continental a partir de 2019.

“Estamos diligentemente tratando deste assunto, com antecedência, com todo cuidado que o assunto requer, para que estejamos de acordo com que o regulamento estabelece”, afirmou o diretor de futebol do Furacão, Rui Costa.

Segundo o dirigente, o Atlético não deve ter um time próprio, mas sim fazer uma parceria com clube já existente – prática que está de acordo com o regulamento de clubes e competições da Conmebol. Além da categoria profissional, atuante em competições nacionais e regionais, é necessário pelo menos um time de base com a mesma premissa.

Para disputar a Libertadores, o Rubro-Negro também deverá “prover de suporte técnico e todo o equipamento e infraestrutura necessária para o desenvolvimento de ambas as equipes em condições adequadas”, ressalta o regulamento da confederação sul-americana.

“Não posso adiantar quem é [o clube] e em que condições vai ser feito. Qualquer coisa que eu diga vai ser prematuro”, completou Rui Costa.

Possibilidades

Atualmente, apenas quatro equipes disputam o Campeonato Paraense feminino: Foz Cataratas, Imperial, Toledo e Grecal. A reportagem entrou em contato com todos eles, mas somente o Imperial confirmou contato do Atlético.

“Nos procuraram, fizemos uma proposta, eles fizeram outra. Isso foi há uns três, quatro meses. O contato foi do Lara [Márcio, vice-presidente]. Não está fechado. Estamos esperando uma resposta do Atlético”, disse Carlos Jorge Choinski, presidente do clube localizado no bairro Mossunguê, em Curitiba.

Já o Foz Cataratas, atual heptacampeão estadual, deve encerrar parceria de dois anos com o Coritiba em dezembro. Para o presidente Gezi Damasceno, entretanto, não haveria problema em trocar as cores alviverdes pela rubro-negras.

“Até agora não tem nada. Se surgir [o contato do Atlético] vai ser de grande interesse. Seria uma satisfação imensa”, revelou o cartola.

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