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Vendedor de camisas em Barranquilla. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Vendedor de camisas em Barranquilla.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Adversário do Atlético-PR na final da Sul-Americana, o Junior Barranquilla é moldado pelo futebol brasileiro. Fundado em 1924, a história do clube colombiano foi escrita com o futebol de diversos craques brasileiros. Eles foram fundamentais para o estilo de jogo de toque de bola cadenciado e prioridade para o drible, que estão enraizados no Junior.

Em 1950, o ex-atacante Heleno de Freitas foi a primeira grande estrela a vestir a camisa ‘rojo e blanco’ (vermelho e branco). Depois da década de 50, os ‘Tiburones’ (tubarões, na tradução para o português), enfrentaram uma grave crise financeira e fecharam as portas, atuando somente no amadorismo.

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Na metade da década de 60, o Junior investiu na restruturação do futebol. Para isso, foi atrás de brasileiros renomados da seleção para fomentar o esporte na região. Era um anseio da população de ver os craques do Brasil de perto.

“Os diretores do clube gostavam muito do futebol brasileiro. Em 66, o elenco chegou a ter 10 atletas do Brasil. Depois, nos anos 70, mais brasileiros foram contratados. De certa forma, isso moldou a característica do clube e o jeito de se jogar aqui”, explica o jornalista Rosember Anaya, do jornal El Heraldo.

O Botafogo era o clube celeiro. Os principais nomes que passaram pelo Junior foram: Dida, ex-meia do Fogão e campeão do mundo com a seleção brasileira em 58; Quarentinha, ex-atacante e maior artilheiro da história do Botafogo; Victor Epanor, ídolo do clube carioca, que foi artilheiro do Campeonato Colombiano pelo Junior, em 74.

Mas o brasileiro que mais marcou Barranquilla foi Garrincha. Durante uma visita ao país, para um show da cantora e namorada Elza Soares, Mané foi convidado a fazer um jogo pelo Junior, em 1968. O técnico era o brasileiro Marinho Rodrigues, responsável pela negociação. Foi uma única exibição (derrota por 2 a 1 para o Santa Fé), mas até hoje os dribles do Anjo das Pernas Tortas são lembrados na cidade.

“As pessoas faziam fila para ver os brasileiros jogar. No caso do Garrincha, mesmo tendo sido apenas um jogo, foi um grande acontecimento da nossa história”, conta o jornalista colombiano.

Outra peculiaridade do Junior é que o clube nunca teve relação com o narcotráfico, parceria entre o futebol e o crime que dominou o esporte no país nos anos 90, auge dos poderosos carteis colombianos. Como as facções mais poderosas ficavam em Medellín e Cali, o Junior perdeu força com o crescimento do Atlético Nacional, Independente, Millonarios, Santa Fé e América de Cali.

O adversário do Furacão tem quatro títulos colombianos, sendo o último deles em 1995. Já em torneios internacionais, o clube não tem conquistas e assim como o Atlético pleiteia o caneco inédito da Sul-Americana.

  • Refugiados venezuelanos no entorno do estádio Roberto Melendez, palco de Junior Barranquilla x Atlético-PR
  • Refugiados venezuelanos no entorno do estádio Roberto Melendez, palco de Junior Barranquilla x Atlético-PR
  • Refugiados venezuelanos no entorno do estádio Roberto Melendez, palco de Junior Barranquilla x Atlético-PR
  • Refugiados venezuelanos no entorno do estádio Roberto Melendez, palco de Junior Barranquilla x Atlético-PR
  • Refugiados venezuelanos no entorno do estádio Roberto Melendez, palco de Junior Barranquilla x Atlético-PR
  • Estádio Roberto Melendez, palco de Junior Barranquilla x Atlético-PR
  • Estádio Roberto Melendez, palco de Junior Barranquilla x Atlético-PR

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Junior Barranquilla x Atlético-PR

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