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Em Paranaguá

Rio Branco

Valter; Thierson, Leonardo, Alan e Cleomir; Fábio Garcia, Mini, Lúcio Flávio e Baiano; Roberto e Massaro.Técnico: Saulo.

Atlético

Cléber; Jancarlos, Danilo, Marcão e Nei; Erandir, Alan Bahia, Evandro e Ferreira; Alex Mineiro (Pedro Oldoni) e Dênis Marques.Técnico: Vadão.

Estádio: Caranguejão. Horário: 18h. Árbitro: Heber Roberto Lopes. Auxs.: José Carlos Dias Passos e Bernélio Sergio Lima.

Jogar contra o Rio Branco em Paranaguá, tanto na Estradinha, como no Caranguejão, é viver na pele o clima do Coliseu de Roma. Normalmente cheia, a arquibancada adora gritar antes de a bola rolar: "Solta o Leão! Solta o Leão!". E quando a fera invade a arena, em um combate importante, é difícil contê-la. Sabendo disso, o Atlético vai hoje ao litoral do estado enfrentar os donos da casa, às 18 horas, preparado para matar.

"Vamos encontrar um jogo de guerra. Na nossa chave embolou todo mundo, todos os times têm chance de classificação. São duas rodadas decisivas, mas se vencermos já estaremos classificados", aponta o técnico Vadão. O Furacão é o líder do grupo B com sete pontos, seguido de Paranavaí e Cianorte, ambos com cinco, e o Leão vem logo atrás com quatro.

O obstáculo natural que é a torcida do Alvirrubro, já normalmente animada, terá um aditivo extra: a revolta pela eliminação da Copa do Brasil no tapetão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). De fora da competição nacional, que empolgava a cidade, sobrou para o Rio Branco a missão de ir longe no Paranaense.

Para superar tudo isso, o Atlético aposta no embalo adquirido com a sofrida classificação na última quinta-feira na competição que o adversário desta tarde verá pela televisão. Em baixa depois de ter perdido para o Vitória por 4 a 1, na partida de ida da Copa do Brasil, e pelos dois insucessos consecutivos contra o Paranavaí (derrota por 1 a 0 e empate por 1 a 1), a equipe recuperou a auto-estima com os 3 a 0 frente aos nordestinos.

Uma dura lição que, segundo Vadão, foi bem aprendida. "Não podemos dizer que não vamos repetir o erro. No futebol tudo pode acontecer. Basta ver o exemplo do Internacional, campeão mundial no ano passado e fora do Campeonato Gaúcho. Mas tivemos a lição e não podemos repetir", declara Vadão.

E nem mesmo o desgaste de uma partida complicada irá impedir os atleticanos de, mais uma vez, buscarem o limite. "Nós temos que impor o mesmo ritmo, dar o máximo, pois uma vitória nos deixa tranqüilos", destaca o lateral-esquerdo Nei. Substituto de Michel contra os baianos, graças ao ótimo desempenho, Nei deve ganhar a vaga definitivamente, mesmo improvisado, já que é destro.

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