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O meia Elias comemora o gol que abriu o placar no abafado Ecoestádio: expectativa agora é para o confronto com o Azulão no Anacleto Campanella | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
O meia Elias comemora o gol que abriu o placar no abafado Ecoestádio: expectativa agora é para o confronto com o Azulão no Anacleto Campanella| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Manifesto

Jornal apócrifo circula no Ecoestádio com ofensas a jornalista

Uma publicação apócrifa denominada "Informativo da Mobilização Atleticana" circulou no Ecoestádio do jogo entre Atlético e Guaratinguetá, ontem. No jornal foram publicadas notas de apoio ao presidente do clube, Mario Celso Petraglia, e às obras de conclusão da Arena da Baixada para a Copa de 2014, além de declarações ofensivas ao colunista da Gazeta do Povo Aírton Cordeiro.

O jornalista registrou boletim de ocorrência e acionou um advogado para cuidar do caso. "Não há dúvidas de que isso saiu dos intestinos do Atlético", disse o colunista. Procurada, a assessoria de imprensa do Rubro-Negro explicou que o informativo foi distribuído por torcedores e que o clube não irá se manifestar.

O jogo

O forte calor cortou o embalo do Atlético no primeiro tempo. Sonolento, o time marcou apenas uma vez, com Elias. Na etapa final, nos últimos instantes, Paulo Baier e Marcão transformaram o placar apertado em goleada.

O Atlético cumpriu com louvor sua parte ontem ao vencer o Guaratinguetá por 3 a 0, no Ecoestádio. Assim, o time voltou ao G4, agora com 62 pontos, na quarta posição, e transformou em decisão a partida do próximo sábado, contra o São Caetano, no ABC paulista.

O Azulão, adversário da histórica final que culminou no título brasileiro do Rubro-Negro em 2001, está imediatamente abaixo do Furacão na classificação – tem um ponto a menos. Tudo isso faltando apenas cinco partidas para o desfecho da Série B.

"É final de campeonato, porque o confronto é direto e a dificuldade de jogar na casa deles é grande, mas temos condições de ir para lá e não temer", ressaltou o meia Elias, que abriu o placar no caldeirão do Janguito Malucelli – a bola começou a rolar às 13 h do horário solar, quando a temperatura batia na casa dos 30º C. Paulo Baier, demonstrando oportunismo logo após deixar o banco de reservas, e Marcão fecharam o placar.

Os "inimigos íntimos" travam uma disputa ponto a ponto pela última das vagas no bloco que se classifica para a Primeira Divisão de 2013. A última rodada deu bem o tom da briga. Na sexta-feira, o São Caetano foi a Salvador e venceu o Vitória (1 a 0) – terceiro colocado com 66 pontos – em pleno Barradão, deixando o Atlético para trás.

Resultado que colocou ainda mais pressão sobre os ombros dos rubro-negros, que vinham de um empate amargo com o Guarani, dentro de casa, na terça-feira. Ou seja, o time precisava vencer o Guará de qualquer jeito para ultrapassar novamente o Azulão e seguir com a vantagem numérica no campeo­nato paralelo.

"Cheguei na hora do lanche [sexta-feira na concentração do clube] e disse: ‘Galera, o bicho pegou, hein?’. Todo mundo respondeu: ‘Pegou, nada. Estamos inteiros, vivos’", relatou o técnico Ricardo Drubscky, falando de sua reação logo após ver pela televisão o sucesso do concorrente.

Daqui até 24 de novembro, data da 38.ª e última roda­­da, tanto paranaenses quanto paulistas têm caminhos difíceis pela frente. A única desvantagem do Furacão é ter um jogo a menos em casa. Depois do São Caetano, o Rubro-Negro pega América-RN, em casa, o ASA e o Criciúma, fora, e encerra o ano no clássico contra o Paraná.

Já o Azulão, após receber o Atlético, viaja até Santa Catarina para enfrentar o Criciúma, líder do Brasileiro com 68 pontos; faz uma série de duas partidas em casa, contra Boa e Goiás (vice-líder com 67) e, por fim, pega o Guarani, em Campinas. "Eles [jogadores do São Caetano] não são os melhores do Brasil, do mundo, mas são de nível diferenciado. O perfil de competitividade e profissionalismo é o que está fazendo a gente chegar", fechou Drubscky, ciente das dificuldades de encarar um rival que conquistou 80% dos pontos dentro casa.

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