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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Repercussão

"Eu acho que agora chegamos a nossa 6.ª vitória em nosso estádio e estamos há 4 jogos sem tomar gols. Estamos corrigindo alguns erros e hoje, com os resultados da rodada, abrimos 7 pontos sobre o Corinthians. Agora temos outra meta, temos que vencer os próximos jogos e contando com tropeços dos times que estão lá em cima, por que não lutar por vaga na Libertadores".

Ney Franco: "Se não fomos brilhantes, pelo menos vencemos"______________________________

"É muito importante o apoio que a comissão técnica tem me dado. A ajuda do time tem sido importante para que eu possa fazer um bom trabalho. Estou feliz por esse bom momento e tratei de ajudar o time fazendo um bom jogo e dando o melhor de mim na partida. Novamente conseguimos uma vitória importante".

Ferreira comemora boa fase a gradece apoio de todo o grupo______________________________

"A gente deu uma vacilada. Tentamos dificultar ao máximo a equipe deles. Também buscamos o gol, mas a bola não quis entrar".

Zagueiro Robson lamenta mais uma derrota do América-RN

O Atlético Paranaense não precisou correr muito para conseguir vencer o América-RN por 2 a 0 na tarde deste domingo pelo Campeonato Brasileiro. Apesar do adversário chegar a incomodar e esboçar certa resistência, o Furacão teve o "tempo do jogo" a seu favor e com gols de Ferreira e Rhodolfo, o Rubro-Negro conseguiu manter a invencibilidade da sua zaga (que não toma gols há quatro rodadas) e se afastar da zona do rebaixamento.

Pro gasto

Não foi uma grande partida, longe disso. O Atlético jogou apenas o necessário para conquistar a vitória e, inclusive, essa justificativa foi usada pelo próprio Ney Franco na entrevista coletiva após o jogo. O América armou um ferrolho na defesa e conseguiu povoar o meio de campo, anulando os espaços por aquele setor.

Somente após o intervalo o Atlético se encontrou no jogo, mesmo já vencendo por 1 a 0. Com o passar do tempo a disposição dos jogadores do América já não era a mesma e o Furacão aproveitou para tentar ampliar e encontrar mais tranqüilidade. O gol veio e coroou a eficiência do Atlético, mas o jogo foi ruim e abaixo da média.

Nota positiva para o público atleticano (quase 15 mil pagantes), que ocupou todos os espaços da Arena, mesmo aquele normalmente destinado aos visitantes.

O jogo

O Atlético chegou com perigo logo aos 4 minutos do primeiro tempo de jogo. O meia Netinho fez o bom passe para Marcelo Ramos, que ajeitou e da entrada da área chutou forte nas redes, mas pelo lado de fora. O Furacão seguiu pressionando e aos 11 minutos Ferreira invadiu a área e na dividida corpo-a-corpo com Rogélio, foi derrubado e pediu pênalti. O árbitro Francisco de Assis Almeida mandou o jogo seguir.

Na pressão o Atlético buscava o gol que abriria o placar e quase conseguiu aos 15 minutos da primeira etapa. Depois de uma cobrança de rasante de Michel, a bola desviou na zaga e Sérvulo fez grande defesa. Marcelo Ramos aproveitou o rebote, evitou que a bola saísse e cruzou para a pequena área. Antônio Carlos surgiu por trás da marcação e mandou a bola na trave direita do goleiro do América.

Aos 17 minutos os visitantes tiveram a primeira oportunidade de gol no jogo quando Danilo tentou afastar e entregou a bola nos pés de Leandro Sena. O jogador disparou uma bomba e Vinicius conseguiu interrompeu a trajetória da bola.

A superioridade em campo se reverteu em vantagem no placar aos 19 minutos. Ferreira recebeu no meio de dois zagueiros, fez o corte sobre a marcação e chutou rasteiro no canto direito de Sérvulo para inaugurar o placar.

O Furacão continuou em cima do adversário e, aos 23, Netinho cobrou uma falta com muito perigo ao gol do América. Logo depois, Ferreira fez o corta luz em um cruzamento e Marcelo Ramos chutou de primeira com perigo. O jogo perdeu muito do seu ritmo e tornou-se feio e chato. Nova chance de gol apenas aos 45, quando Michel emendou um chute forte de longe, mas Sérvulo defendeu.

O volante Claiton até reclamou um pouco do time na saída para os vestiários. "Acho que a gente tem que trabalhar mais e ter paciência. Fizemos o gol, que é o mais importante. Mas temos que ter tranqüilidade e sair jogando. Temos espaço para isso".

Segundo tempo

Os jogadores reconheceram as dificuldades do jogo. "A gente sabia que não ia ser fácil. Em jogos assim é mais complicado conseguir um resultado, já que eles não têm nada a perder e a obrigação é nossa. Vamos voltar para o segundo tempo tentando fazer mais um gol, já que 1 a 0 é muito perigoso", disse o atacante Marcelo ramos.

Nenhuma modificação entre os jogadores, mas sim na postura das equipes. O América-RN chegou com perigo aos 2 minutos, quando Reinaldo arriscou de longe e assustou o goleiro Vinicius. Cinco minutos depois, Leandro Sena fez grande jogada pela esquerda, cruzou e ninguém aproveitou. No rebote, Ney Santos fez novo cruzamento e Fernandes chutou com grande perigo.

O Atlético se reorganizou e depois da cobrança de escanteio de Netinho, aos 11 minutos, o goleiro Sérvulo se atrapalhou e a bola sobrou para o ala-esquerdo Michel. O jogador chutou e a bola foi rebatida para fora da área. Netinho aproveitou e fez o levantamento para Antonio Carlos, que subiu mais que a marcação e mandou de cabeça no travessão do América

Novamente com o domínio do jogo, o Furacão ampliou a vantagem aos 20 minutos da segunda etapa. Depois de uma cobrança de escanteio de Netinho, a bola bateu na zaga do América e Sérvulo caiu para fazer a defesa. Ao cair no chão a bola escapuliu do camisa 1 americano e Rhodolfo, junto com o atacante Marcelo Ramos, apareceu para tocar nas redes. Gol para o zagueiro Rubro-Negro.

Nos minutos seguintes o Atlético podia ter marcado o terceiro, mas a chance foi desperdiçada graças ao preciosismo de Marcelo Ramos. Ferreira ganhou bola na raça pela direita, se livrou da marcação e cruzou para o atacante do Furacão. De cara para o gol, o jogador tentou o toque por cobertura, mas Sérvulo fechou o ângulo e defendeu logo em seguida.

O América se entregou e a apatia tomou conta dos jogadores. O Atlético também abdicou de pressionar e só chegou com perigo nos minutos finais. Taílson, que entrou no segundo tempo, fez grande jogada, deixou o goleiro no chão e cruzou procurando Michel. No meio do caminho Rogélio apareceu para fazer o corte. O suspiro final do América aconteceu aos 44 minutos. Ney Santos recebeu sozinho e na saída de Vinicius mandou na trave atleticana. Fim de jogo e festa nas arquibancadas.

Confira a ficha técnica do jogo e os lances da vitória do Atlético

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