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Cena de "Acossado" de Godard, de 1960 | Divulgação/Impéria Filmes
Cena de "Acossado" de Godard, de 1960| Foto: Divulgação/Impéria Filmes

O técnico Oswaldo Alvarez tem o treinamento da tarde de hoje para encontrar o substituto do "insubstituível" Ferreira. Sem definir a difícil busca em Curitiba, a decisão ficou para a Toca da Raposa (CT do Cruzeiro), em Belo Horizonte, onde o Furacão se prepara para o jogo de sábado às 18h10 frente ao Atlético-MG. Edno, o favorito, Netinho e Tiago são as opções, e do bom futebol de um deles dependerá boa parte do sucesso do Atlético neste início de Brasileirão.

Isso porque desde que assumiu a titularidade no onze rubro-negro, na metade de 2005, o baixinho colombiano é peça fundamental. E em virtude de compromissos pela seleção de seu país na Copa Kirin, no Japão, e pela Copa América, na Venezuela, ficará 50 dias afastado da Baixada – volta apenas no dia 18 de julho, contra o Juventude.

"Não temos nenhum jogador com a característica do Ferreira. Qualquer um que eu escalar vai mudar a forma de jogar do time. Sendo assim, não tenho essa preocupação, não teremos a mesma postura tática", declara Vadão. O meia Tiago, vindo do Paranavaí e que fez sua estréia na derrota para o Santos por 1 a 0, no último sábado, seria a solução menos traumática segundo o treinador. No entanto, ao que tudo indica, outro novato no elenco, o lateral-esquerdo Edno, deve vestir a camisa 10.

"O Tiago mudaria menos, pois sabe fazer a função de atacante. Mas com o Netinho e o Edno já posicionamos melhor o time. O Evandro fica por um lado, e eles como canhostos, ficam pelo outro", explica o treinador. A senha para a possível escolha do recém-contratado junto ao Noroeste (SP) é seu bom aproveitamento ofensivo - com a camisa do Norusca, Edno anotou doze gols em 2007. Além disso, o conhecimento específico do lado esquerdo do campo possibilitaria um revezamento de função com o lateral Nei, improvisado na posição.

Desde os tempos de Mogi Mirim (SP), no início dos anos 90, quando ganhou notoriedade no cenário nacional com o "Carrosel Caipira", Vadão é fã dos "coringas". "Iniciei minha carreira no Mogi e o forte eram os atletas versáteis. São jogadores que têm qualidade de atuar em vários setores, e isso nos traz uma facilidade tática, podemos mudar o sistema sem recorrer a uma substituição", aponta.

Menos mal, este é o único problema para Vadão no confronto com o Galo mineiro. No gol, Viáfara substitui Guilherme (punido pela expulsão na Copa do Brasil contra o Fluminense), e na defesa, João Leonardo entra na lacuna deixada por Marcão.

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