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Öhringer – A Austrália criou coragem. A vitória obtida na base da raça e da força física na estréia contra o Japão e a péssima atuação do Brasil contra a Croácia deram aos australianos a certeza de que podem, sim, vencer os pentacampeões mundiais em Munique. A meta da equipe dirigida pelo holandês Guus Hiddink é pelo menos ficar bem próxima de uma das vagas às oitavas-de-final.

Ambição é o que não falta aos australianos. Eles reconhecem que os brasileiros merecem respeito, mas não são nenhum bicho-papão. "Não ficaremos inferiorizados em campo. A maioria dos nossos jogadores joga contra os melhores do mundo constantemente. Vamos mostrar o quanto somos bons", disse o volante Cullina.

O experiente técnico Guus Hiddink prefere não ser tão incisivo. Diz que a Austrália não tem nada a perder, pois é o adversário que carrega o favoritismo não só da partida como também da conquista do título, mas admite achar possível bater o Brasil. "O que importa é que estamos preparados."

Ele pretende levar a melhor no duelo com Carlos Alberto Parreira explorando a força física de seus jogadores – quer bastante velocidade e deve colocar o time no ataque no início da partida, numa tentativa não só de abrir o placar como de desgastar fisicamente os brasileiros. E também vai procurar explorar bastante as bolas alçadas na área adversária, a rigor a principal jogada ofensiva da Austrália.

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