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Paulo Baier acertou sua permanência no Atlético | Antônio More/Gazeta do Povo
Paulo Baier acertou sua permanência no Atlético| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Dez dias depois da confirmação do acesso do Atlético para a Primeira Divisão, Paulo Baier recebeu a notícia que esperava há tempos: vai ficar no clube por mais um ano. O desejo do jogador de encerrar a carreira no Furacão foi respondido positivamente após algumas rodadas de negociações entre o empresário Neco Cirne e o presidente Mario Celso Petraglia. Na manhã de ontem veio a assinatura do prolongamento do contrato, não sem que o meia aceitasse uma redução salarial.

O vínculo dele acabava no dia 31 de dezembro e a renovação só foi possível porque o atleta abriu mão de parte dos vencimentos para continuar no Rubro-Negro. Os cerca de R$ 140 mil que recebia mensalmente foram desvalorizados para a temporada 2013 – o valor do decréscimo foi mantido em sigilo.

Na folha de pagamentos do elenco atleticano, Baier aparecia na liderança, bem acima dos demais. Agora, os salários estão mais padronizados, sem grandes distorções. Isso, porém, não significa que ele receberá muito menos em relação a este ano.

Como compensação para a redução dos vencimentos, ele terá participação em ações de marketing do clube. Apesar de ser o grande chamariz para venda de produtos e mobilizações, será ainda mais acionado como garoto-propaganda do Furacão. Entre as novas medidas, na próxima temporada se transformará no principal nome nas campanhas para angariar novos sócios antes da reinauguração da Arena da Baixada, prevista para o segundo semestre de 2013.

Essa nova ordem no CT do Caju já era esperada por Baier. Na semana passada ele havia manifestado a disposição de abrir mão de parte do salário para poder ter a chance de fechar a carreira com a camisa do Atlético.

A frequência do jogador dentro de campo, porém, não deve ser tão assídua quanto nos bastidores. Pelo contrário. A escalação do jogador de 38 anos, já com uma condição física menos privilegiada, será ainda mais criteriosa.

Neste ano foi tentado de tudo. Com o técnico Juan Ramón Carrasco, só jogava em Curitiba para se poupar. Com Jorginho, estava em todos os jogos. A grande mudança veio com Ricardo Drubscky, quando o camisa 10 se transformou em 16. De titular absoluto virou "titular de segundo tempo", nas palavras do treinador. Aliás, foi justamente como uma arma para a etapa final que Baier teve os melhores momentos na temporada. Dessa forma, foi determinante em algumas vitórias atleticanas na campanha da Série B.

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