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O técnico Rogério Perrô pediu demissão do comando técnico do Foz do Iguaçu ontem. Insatisfeito por ter sido questionado sobre o afastamento do volante Gilmar - capitão e um dos mais experientes jogadores da equipe – na última quinta-feira, Perrô entrou em acordo com a diretoria e, junto com sua comissão técnica, acertou sua saída. Também deixam o time o preparador físico Fábio Maraston, o de goleiros Betão e o auxiliar técnico Sérgio Silva.

A polêmica começou na semana passada. Insatisfeito com o comportamento de Gilmar dentro e fora de campo, Perrô decidiu cortá-lo do time principal. "Afastei uma batata podre", disse. "Tivemos uma situação delicada semana passada. Tenho minha maneira de trabalhar e de cobrar nos treinamentos. Ele não aceitou e decidi tirá-lo nos trabalhos. Ele não aceitou, saiu e não voltou mais".

Jogadores culparam o treinador pela derrota do Foz para o Paraná, alegando que se Gilmar estivesse em campo, o resultado poderia ser outro. Pela manhã, alguns atletas se reuniram com a diretoria de futebol e presidência do clube pedindo que o jogador afastado retornasse ao grupo. "Eles pediram que o treinador fosse menos duro com o Gilmar, pois vivemos um momento delicado, permitindo que ele voltasse. Passamos isso para ele, que não aceitou o pedido, dizendo que poderia perder o comando do time", explicou Arif Osman, diretor de futebol.

Para Rogério Perrô, a decisão de se afastar tem como objetivo preservar o grupo. "Não aceito ingerência."

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