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Depois de ter rompido o tendão de Aquiles da perna esquerda durante um treino, no dia 17 de agosto, o técnico Bernardinho foi obrigado a passar por uma cirurgia. Agora, ele luta para se recuperar a tempo de poder comandar a seleção brasileira masculina de vôlei no Mundial da Itália, que começa no dia 24 de setembro. Mas, mesmo em recuperação, não diminui o ritmo de trabalho nos treinos do Brasil em Saquarema (RJ).

Por conta da cirurgia, Bernardinho está usando uma cadeira de rodas. Nessas condições, ele não poderia ficar no banco de reservas durante a disputa do campeonato na Itália. "Fico em média de quatro a cinco horas por dia na quadra. Estamos tentando que, para o Mundial, eu já possa ficar de pé, sem as muletas", contou o treinador, explicando como tem sido a sua rotina de trabalho durante os treinos da equipe.

Para a série de três amistosos que o Brasil fará com a Polônia, a partir de sexta-feira, em Curitiba, Bernardinho poderá ficar no banco de reservas mesmo com a cadeira de rodas. "Nestas partidas, as regras são mais flexíveis e vou poder ficar ali, na quadra, sentado na cadeira", disse o treinador, prometendo dar oportunidade a todos os convocados nos confrontos com os poloneses. "É a última chance que eles terão."

"Sabemos que ele está ali, passando as instruções. A gente se acostumou com ele, com o jeito dele. Ninguém imagina que, apesar de toda essa energia que o Bernardo coloca em quadra, ele fora daqui é calmo, atencioso com todos os jogadores. Fico feliz pelo fato de ele ser assim e comandar a gente dessa forma", afirmou o ponteiro Giba, capitão da seleção brasileira, ao falar da papel importante do treinador.

O embarque da delegação brasileira para a Europa acontecerá no dia 15 de setembro. Por isso, os amistosos diante da Polônia serão decisivos para a definição do grupo - dos 16 jogadores que trabalham atualmente com Bernardinho, 14 serão levados para a Itália. No Mundial, quando buscará o seu terceiro título consecutivo, o Brasil jogará a primeira fase no Grupo B, ao lado de Espanha, Tunísia e Cuba.

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