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Protestos tinham como alvo a Fifa e a presidente Dilma Rousseff | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Protestos tinham como alvo a Fifa e a presidente Dilma Rousseff| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Catorze caminhões do Exército, com homens armados com fuzis, para reforçar a segurança no entorno do estádio do Maracanã. A final da Copa das Confederações começa às 19h, mas os portões foram abertos quatro horas antes, às 15h.

Além do exército, seis carros dos bombeiros já estão no local, assim como centenas de policiais militares do Batalhão de Choque, homens da Força Nacional, guardas municipais e policiais federais.

Segundo o tenente-coronel Manoel Fernandes Amaral Filho, o Exército está no estádio do Maracanã para fazer a segurança de autoridades do governo federal, como ministros. O oficial disse que o Exército não deverá atuar nas manifestações, o que ficará à cargo da polícia.

São 200 militares, com fuzis e armas não letais, entre elas bombas de gás lacrimogêneo e taser (pistola de choque). A maior parte do efetivo está dentro do estádio, mas há uma parcela menor no entorno.

Uma manifestação que reúne, segundo organizadores, cerca de 5 mil pessoas na zona norte do Rio neste domingo (30), começa a se afastar do estádio, rumo à praça Afonso Peña, que fica cerca de 1,5km do Maracanã.

Sete viaturas da Polícia Militar estão estacionadas nas proximidades do estádio, além de um caveirão, o blindado do Bope. Cerca de 230 PMs já estão nos arredores.Apesar do poderio militar, o clima do protesto é tranquilo. O grupo grita palavras de ordem, ostenta faixas e faz batucadas. Alguns carregam bandeiras de partidos como o PSOL e o PSTU, e de movimentos sociais como o MST.

Assim como nas manifestações das últimas semanas, o protesto tem diferentes bandeiras. O grupo reclama da privatização do Maracanã, do governo Cabral, da gestão do prefeito Eduardo Paes e da presidente Dilma Rousseff.

Durante a caminhada, pacífica até o momento, o grupo grita em coro: "Da Copa eu abro mão, eu quero dinheiro para a saúde e a educação", "não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da polícia militar" e "Eu consegui, eu sou milhões, bem-vindo à copa das manifestações".

O grupo chegou a se aproximar do bloqueio policial montado a cerca de 1 quilômetro do estádio. Mas, agora há pouco, os manifestantes recuaram e caminham rumo à praça Afonso Peña, que fica a cerca 1,5km do Maracanã.

Nos arredores do estádio, há um grupo de cerca de 2 mil fiéis da Assembleia de Deus de Madureira. Eles distribuem panfletos que exaltam Jesus e tem a tabela da Copa das Confederações. Alguns seguram cartazes: "marque um gol. Aceite Jesus".

Manifestações no Rio

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