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Com a arquibancada do Estádio Eduardo José Farah praticamente vazia, o Atlético venceu o Prudente no interior de São Paulo sem ser ameaçado | José Reis / O Imparcial / Futura Press
Com a arquibancada do Estádio Eduardo José Farah praticamente vazia, o Atlético venceu o Prudente no interior de São Paulo sem ser ameaçado| Foto: José Reis / O Imparcial / Futura Press

O jogo

Com três atacantes desde o começo da partida, o Atlético dominou o confronto com o Prudente, mesmo jogando fora de casa. Apesar de no primeiro tempo essa superioridade não se converter em gol, o que ocorreu aos 14 do segundo tempo, em um chute de fora da área de Branquinho. Depois disso, o Rubro-Negro recuou e segurou o resultado.

Presidente Prudente

Prudente 0 x 1 Atlético

Prudente

Giovanni; Paulo César, Anderson Luís, Flávio Boaventura e Marcelo Oliveira; Rodrigo Mancha, João Vitor, Carlos Eduardo (Henrique Dias) e Deyvid Sacconi (Adriano Pimenta); Robson (Rafael Martins) e Wesley.

Técnico: Antônio Carlos Zago

Atlético

Neto; Wagner Diniz, Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Chico, Olberdam (Deivid) e Branquinho; Guerrón (Bruno Costa), Bruno Mineiro e Maikon Leite (Thiago Santos).

Técnico: Paulo César Carpegiani

Estádio: Eduardo José Farah. Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES). Gol: Branquinho (A), aos 14/2º. Amarelos: Adriano Pimenta (P) e Neto (A). Público: 2.419 pagantes. Renda R$35.310,00.

Em um duelo no qual o Atlético, mesmo jogando fora de casa, começou a partida com três atacantes, quem foi responsável pela vitória acabou sendo um meio-campista. Desta vez não foi Paulo Baier, que, lesionado, nem entrou em campo. Coube a Bran­­quinho comandar o Furacão contra o Pru­­dente. Aos 14 minutos do se­­gun­­do tempo, ele acertou um chu­­te forte de fora da área para garantir a segunda vitória consecutiva da equipe no Brasileiro.

Os três pontos, que fizeram com que a equipe atleticana conseguisse dormir na 10.ª posição, não vieram de forma fácil. O controle rubro-negro do jogo no primeiro tempo pouco transformou-se em chances reais de gol. Nem nas bolas paradas, o forte do time, o Atlético chegava com perigo, dando mais evidências para aquele que acreditam na "baierdependência" da equipe paranaense.

Até que, na etapa complementar, Branquinho resolveu que era hora de tirar o "peso das costas". Nos últimos dias o jogador, que teve seu nome pedido pela torcida no jogo contra o Flamengo, já tinha admitido que não via a hora de fazer o primeiro gol com a camisa atleticana. Segundo o próprio meia, faltava para ele "chamar mais a responsabilidade".

Sem Baier em campo, tinha chegado a hora. Aos 14 minutos do segundo tempo, Branquinho arrancou e arrematou forte da fora da área, no canto esquerdo baixo do goleiro do Prudente.

"Na semifinal do Paulista [quando defendia o Santo André], eu já ti­­nha marcado aqui. Eu estou feliz com a primeiro gol no Furacão, al­­go que eu busco desde a terceira ro­­dada, quando estreei", afirmou, após a partida, o jogador, que finalmente conseguiu jogar uma partida inteira sob o co­­mando de Car­­pe­­gia­­ni, o que ainda não tinha ocorrido.

Depois do gol, o jogo ficou complicado para o Rubro-Negro, que recuou muito e deu espaço para os donos da casa. Porém a equipe atleticana conseguiu segurar a segunda vitória em nove jogos fora de casa. O equatoriano Guerrón ainda não justificou o dinheiro investido na sua contratação.

Após a partida, o pensamento de muitos atleticanos já estava na sequência dos dois próximos jogos, contra Grêmio e Ceará, na Arena. Com a provável volta de Paulo Baier, o técnico Carpegiani vive o dilema de quem sairá da equipe. De acordo com o treinador, é possível Branquinho, Paulo Baier, Guerrón, Bruno Mineiro e Maikon Leite serem titulares.

"Se todos eles não marcarem, não se dedicarem na postura tática, como foi hoje [ontem] fica humanamente impossível escalar os cinco. Eu quero, mas não pode se transformar em uma equipe de índio, que só ataca e não se defende", argumentou o técnico, satisfeito com o resultado.

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