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O Brasil 1 optou por uma rota alternativa rumo ao Sul no da quarta etapa da Regata Volta ao Mundo, iniciada na noite de sábado, quando deixou a Nova Zelândia em direção à a Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Logo depois da largada no antigo porto de Queens Wharf, em Wellington, a embarcação teve sua genoa rasgada e, em virtude do conjunto de velas que tem a bordo, decidiu procurar ventos mais fortes.

"Estamos sem a genoa fracionada, mas por uma questão de escolha. Ela agora está fazendo falta, mas precisamos escolher o que fazer antes da largada. Isso porque temos um número limitado de velas a bordo por causa do regulamento. Estamos torcendo para o vento rondar um pouquinho para podermos andar mais rápido", disse o comandante Torben Grael.

A genoa está sendo consertada pelo neozelandês Stu Wilson enquanto a tripulação improvisa alternativas. A situação também foi lamentada pelo norueguês Knut Frostad, comandante de turno do Brasil 1, em seu relato de bordo.

"Nas últimas horas, sofremos por não ter as velas certas para usar. Ainda não tínhamos realmente velejado ao lado dos outros barcos nessas condições e, mesmo assim, chegamos a ultrapassar os dois ABNs no domingo, quando usávamos o balão", lembrou ele, referindo-se aos dois barcos holandeses e lamentando a ultrapassem que sofreram das embarcações da Suécia e da Espanha.

O último boletim da regata dava o Brasil 1 como sexto colocado depois do início da quarta etapa. Os barcos Holanda 1 e Holanda 2 ocupam a primeira e segunda posições, respectivamente, seguidos da Suécia, Estados Unidos e Espanha. Forstad finaliza dizendo que Wilson terá de trabalhar bastante para deixar a genoa pronta, mas mostra otimismo.

"Ela será utilizada apenas depois que contornamos o Cabo Horn (extremo sul da América do Sul). O Stu terá muito trabalho, mas tempo também. Só vamos precisar da genoa para subir a costa brasileira."

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