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De 12 a 23 de janeiro de 2010, a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, sediará o Mundial da classe Star de vela. Em lançamento, nesta terça-feira, a organização do evento anunciou que são esperados entre 50 e 60 embarcações, sendo dez brasileiras. Alan Adler, Robert Scheidt e Torben Grael já têm presenças garantidas por terem conquistado o título mundial. Além dos três velejadores, o campeão sul-americano também se classificará automaticamente.

Campeão Mundial em 2007 ao lado de Bruno Prado, Scheidt ressalta a importância da realização de um evento deste porte no Brasil.

"É muito importante para o país. A classe tem quase 100 anos, já passaram grandes campeões por ela e está ficando cada vez mais competitiva. Muitos velejadores migram de outras classes e formam uma mistura interessante. Será bastante disputado", disse.

Já Marcelo Ferreira, que irá disputar o evento ao lado de Torben Grael, acredita que os brasileiros terão vantagem por competir em casa, mas faz um alerta: o excesso de confiança pode se tornar um obstáculo a mais.

"Velejar em casa é sempre bom. Somos favoritos. Por isso, temos que aproveitar e não irmos com muita confiança porque a raia pode trazer surpresas. Basta lembrar de 1996", afirmou, se referindo ao último Mundial realizado no Rio de Janeiro.

Único bicampeão mundial da categoria, Bruno Prado afirma que, em meio à crise financeira, a volta do Mundial ao Brasil não poderia ter vindo em melhor hora.

"Com a crise é importante para nós que o Mundial seja aqui. A Star é hoje a classe mais forte do Brasil. Muita gente boa de fora vai vir. E os treinamos ficarão bem mais baratos", disse.

Em 2009, o Mundial da Classe Star acontecerá na Suécia, a partir do dia primeiro de agosto.

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