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O triunfo do Coritiba sobre o Cruzeiro foi mais uma demonstração de que nada é conclusivo no futebol. Calçando salto alto e com diversos jogadores querendo mostrar mais do que sabem, o Cruzeiro realizou um mau primeiro tempo e mereceu sofrer o gol que Carlinhos marcou, aproveitando-se da falha do lateral.

Com Luccas Claro e Leandro Almeida compondo a melhor dupla de zaga que o Coxa possui e com Willian e Júnior Urso incansáveis no combate da meia-cancha, a equipe controlou o ímpeto do adversário que, apesar de atuar abaixo de suas possibilidades, mostrou volume de jogo na etapa final e chegou ao empate através de uma penalidade máxima inexistente. Luccas Claro nem encostou no atacante Willian, que se jogou de maneira cinematográfica, iludindo o árbitro mal colocado. Dagoberto cobrou e empatou.

Dando prosseguimento ao seu calvário na carreira, Keirrison retornou após nova passagem pelo departamento médico e se emocionou ao marcar de cabeça o gol da vitória. Ele aproveitou um cruzamento de Carlinhos, que pelo jeito resolveu o antigo problema do setor esquerdo da defesa alviverde.

O Cruzeiro pressionou desordenadamente até o fim e acabou mesmo derrotado pela bravura coxa.

Desconcertado

Com fraca atuação, o Atlético foi goleado pelo Goiás e permitiu a aproximação do adversário na corrida por uma vaga na Libertadores.

O péssimo desempenho da equipe teve a ver com as ausências de Paulo Baier, Éderson e Pedro Botelho. Do ala-esquerdo, pela ausência de um substituto à altura. E foi em cima do improvisado Maranhão que o Goiás organizou as melhores jogadas no primeiro tempo, sendo que no lance do primeiro gol o gordão Walter driblou o marcador com facilidade e cruzou para Roni completar. Vagner Mancini parece não ter designado um dos volantes para dar cobertura ao atarantado Maranhão e isso ajudou na desconstrução do sistema defensivo.

Desconcertado pelo baixo rendimento de Marco Antônio, Everton e Roger, além de Marcelo estar bem marcado, o Atlético, que havia perdido o goleiro Weverton lesionado, sofreu o segundo gol.

Esperava-se um Furacão com mais atitude na etapa complementar, mas isso não aconteceu porque o técnico deixou de apresentar uma nova fórmula tática e muito menos tentou mexer na formação, pois demorou para substituir o fraco Marco Antônio por Felipe, um jogador que vem sendo mal aproveitado e recebendo poucas oportunidades de jogar.

Mesmo confuso na defesa e sem força no meio de campo, o time tocou a bola um pouco melhor, entretanto sem levar real perigo à meta goiana. Para completar sofreu o terceiro gol em jogada que desnudou o desmantelamento da zaga e o bem nutrido Walter faturou, para delírio da torcida, que quebrou o pau na arquibancada do Serra Dourada.

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