Suzuka - O eventual título de Jenson Button não é o único que a Brawn GP pode comemorar na madrugada de amanhã no Japão. Revelação da temporada, a equipe tem em Suzuka a segunda oportunidade de conquistar de maneira antecipada o Mundial de Construtores.
Para isso não precisa nem marcar mais pontos que a Red Bull, a segunda colocada na classificação. Com 42,5 pontos de vantagem, basta que a adversária não faça mais que sete neste fim de semana para a Brawn tornar-se o primeiro time a ficar com o título em sua estreia na F-1.
Criada no início do ano, depois que a Honda anunciou sua saída da categoria e Ross Brawn adquiriu a equipe, a Brawn não teve sua liderança no Mundial ameaçada em nenhum momento. Esteve sempre na ponta da tabela.
Os motivos para o sucesso da equipe neste ano são vários. O primeiro foi o tempo investido na construção do BGP 001. Sem conseguir bons resultados em 2008, quando ainda era Honda, o time passou a dedicar-se a desenvolver o carro deste ano.
A troca para os motores Mercedes após a saída da montadora japonesa também ajudou os Brawn a andar bem em 2009.
Além disso, o time foi um dos três que começaram o ano usando difusores duplos, motivo de polêmica e protestos porque davam vantagem o componente, que fica na traseira dos carros, melhora a pressão aerodinâmica e dá mais estabilidade a eles.
Mas não é só isso. Tanto Button quanto Rubens Barrichello fazem sempre questão de exaltar as qualidades de Brawn como comandante da equipe. O brasileiro já havia trabalhado com ele durante sua passagem pela Ferrari. Na escuderia italiana, Brawn cuidava mais da parte técnica e das estratégias.
Eleição
Terminou ontem o prazo para os candidatos à presidência da FIA se inscreverem para a eleição do dia 23. A entidade confirmou que recebeu a documentação necessária das candidaturas do francês Jean Todt, da situação, e do finlandês Ari Vatanen, da oposição.
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