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O atacante da seleção paraguaia de futebol Salvador Cabañas não se recorda de nada do incidente ocorrido há 10 dias no qual levou um tiro na cabeça e seguirá em observação até que seja afastado o risco de morte, disse na quarta-feira um de seus médicos.

Cabañas, de 29 anos, jogador do popular clube América, foi baleado em 25 de janeiro supostamente numa briga em um bar da Cidade do México, que ainda não foi esclarecida pelas autoridades.

Desde então, o paraguaio se recupera no hospital em que foi operado, mas segue correndo risco de morte, pois os médicos não conseguiram extrair a bala de sua cabeça.

Na terça-feira, o paraguaio recebeu a visita de médicos legistas, mas não conseguiu se lembrar de nenhum detalhe da agressão, disse Ernesto Martínez, médico de Cabañas.

"Os médicos legistas vieram, pediram seus dados pessoais e, quando se deram conta de que ele estava desorientado e que não se lembrava de nada, lhe disseram que não podia fazer declarações", afirmou Martínez em entrevista coletiva.

"Ele (Cabañas) lhes disse seu nome, de onde era e que estava em um hospital, mas não se recorda de nada do que aconteceu", acrescentou.

Martínez afirmou que ainda persiste o risco de infecção, pelo qual Cabañas seguiria em terapia intensiva até que houvesse sinais de melhora.

Nos últimos dias, Cabañas tem movimentado as extremidades, conversado com parentes e se alimentado bem.

A polícia continua procurando o agressor de Cabañas, que ajudou a classificar a seleção do Paraguai para a Copa da África do Sul. O time do Paraguai integrará o Grupo F, junto com Itália, Nova Zelândia e Eslováquia.

Na terça-feira, o presidente do América, Michel Bauer, disse que o paraguaio só está pensando em voltar a treinar e até mesmo em assistir à Copa da África do Sul, que começa em junho.

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