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 | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

"Dias difíceis nos esperam." A frase é de Jair Cirino, dita após a condenação do Coritiba no STJD, na noite de terça-feira (em primeira instância o clube foi punido com a perde de 30 mandos de campo e multa de R$ 620 mil, além de interdição do estádio), quando nem ele mesmo sabia que seria o único candidato à presidência do Conselho Administrativo do Alviverde.

Ontem, após o prazo limite para as inscrições para a eleição al­­vi­­ver­­de, apenas o grupo liderado pelo atual presidente se dispôs a participar do pleito do dia 21. Dos nomes que devem compor o G9, só Cirino continuou – o restante se­­rá composto por Walter Antônio Pe­­truz­ziello, Carlos Zanetti, Fer­­nando Eugênio Ghignone, Vilson Ribeiro de Andrade, Ernesto Pedro­­so, José Fernando Macedo, Pierre Ale­­xan­­dre Boulos e Márcio Schwab. No Conselho Deliberativo, o mandatário deverá ser Omar Akel.

A falta de bate-chapa dá uma se­­mana a mais para os novos dirigentes trabalharem. E é possível que ao menos algumas das respostas que estão no ar para a próxima gestão possam ser respondidas em breve. Por exemplo, onde a equipe irá jogar enquanto o estádio estiver interditado e, depois, quando tiver de cumprir a perda dos mandos. Joinville, Maringá, Paranaguá e Pon­­ta Grossa são as possibilidades, com vantagem para Joinville.

Outra dúvida é se, com a desistência de Domingos Moro da disputa pela presidência – ele alega que não conseguiu o número ne­­ces­­sário de conselheiros –, o Alvi­­verde pensará no ex-dirigente para ajudar no recurso no STJD. Ele está sendo montado, mas, mesmo que seja protocolado hoje, só será julgado no fim de janeiro. Por en­­quanto, o Coritiba continua apostando no advogado carioca, José Mauro Couto Filho, principalmente por sua influência e conhecimento do tribunal, o que de nada adiantou em primeira instância. E a estratégia deverá mesmo ser mais política do que jurídica.

O que deve demorar um pouco mais são as tratativas sobre o futebol. A saída de Vialle da direção do futebol parece tão certa como a per­­manência de Felipe Ximenes. Do elenco, quem tem contrato en­­cerrando no fim do ano já foi informado de que não ficará. Mas ainda não se sabe o destino do restante dos atletas, principalmente aqueles com altos salários e contratos com bom tempo para vigorar. As­­sim estão Pereira, Jéci, Marcos Au­­rélio e Leandro Donizete – Mar­­celinho Paraíba e Carlinhos de­­­­vem sair mesmo na virada do ano.

Nessa escolha deverá contar o desempenho do time júnior do Al­­viverde. Campeão estadual e classificado para a segunda fase do Bra­­sileiro que está sendo realizado no Rio Grande do Sul, é na garotada que está quase toda a esperança do Coritiba para conseguir equilibrar o seu orçamento – reduzido pela metade com o rebaixamento –, seja en­­volvidos em transferências ou parceiras negociando parte dos direitos econômicos das promessas.

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