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Líder do elenco, Tcheco se destaca também pelas assistências. Só no Campeonato Brasileiro de 2011 foram cinco passes para gol | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Líder do elenco, Tcheco se destaca também pelas assistências. Só no Campeonato Brasileiro de 2011 foram cinco passes para gol| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

A seis jogos do fim da temporada, o meia Tcheco vive o maior dilema de seus 15 anos de carreira. Aos 35 anos de idade, o curitibano ainda está indeciso sobre pendurar ou não as chuteiras após o dia 4 de dezembro, data do encerramento do Campeo­­nato Brasileiro – o "bota-fora" possivelmente seria em um Atletiba na Arena.

A ideia, revelada durante a pré-temporada em janeiro, seria revista caso o Coritiba alcançasse a vaga na Libertadores. Hoje, com o time mais longe do objetivo, o pensamento de aposentadoria volta a bater à porta do ve­­terano armador.

"Isso tem de ser bem pensado. É uma decisão tomada no sentido de encerrar. Aí não tem mais volta", confirma o jogador, sete clubes no currículo, entre eles Paraná, Grêmio, Corinthians e Al-Ittihad, da Arábia Saudita.

"A princípio meu pensamento era encerrar, mas vamos ver como vai ser até o fim do ano. Ainda tem muita coisa para acontecer e a gente tem de pensar com bastante carinho", emenda o jogador mais experiente do plantel coxa-branca.

Assim, o futuro de Anderson Simas Luciano será decidido na base do "fiel da balança". Ele mesmo terá de responder se vale a pena continuar a maçante rotina de treinos e de concentrações, além de conviver com as recorrentes dores típicas de um atleta. Ou se deixar levar pela alegria de jogar futebol – e bem – em um clube em que tem muita identificação.

"[Condições] físicas ainda tenho, até porque me cuidei para chegar a um patamar desses com plena convicção de poder jogar e render. Mas tem o problema de lesões, de concentrações... porque chega um ponto em que a gente fica um pouco esgotado", argumenta o jogador, revelando toda a incerteza sobre seu futuro. A decisão, só em dezembro.

Para o Coritiba, a presença de Tcheco tem sido mais do que benéfica. Apesar de não ser muito utilizado pelo técnico Marcelo Oliveira no primeiro semestre, o meia virou titular no Nacional e só saiu do time por causa de lesão. Em 24 partidas, marcou um gol deu cinco assistências – marca que no elenco só não é superior à de Marcos Aurélio, que deu seis passes para gol na competição. A liderança do meia é outro fator elogiado nos corredores do Alto da Glória.

"Tenho de ver se por parte do Coritiba há interesse [na minha permanência]. Enfim, agora penso apenas no resto do campeonato. Não posso deixar que esse tipo de coisa atrapalhe", fecha Tcheco.

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