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Vistoria de um dos banheiros femininos do Caranguejão: apesar das infiltrações aparentes, Vigilância Sanitária diz que os problemas de higiene são fáceis de resolver | Walter Alves/Gazeta do Povo
Vistoria de um dos banheiros femininos do Caranguejão: apesar das infiltrações aparentes, Vigilância Sanitária diz que os problemas de higiene são fáceis de resolver| Foto: Walter Alves/Gazeta do Povo

O roteiro

Veja o cronograma de vistorias da FPF:

8/12

Apucarana: Bom Jesus da Lapa

Arapongas: José Chiapin

Paranavaí: Waldemiro Wagner

9/12

Cianorte: Albino Turbay

Cascavel: Olímpico

10/12

Irati: Emílio Gomes

Ponta Grossa: Germano Kruger

13/12

Curitiba: Couto Pereira

Curitiba: Vila Capanema

Curitiba: Arena

Curitiba: Janguito Malucelli

Paranaguá - A Comissão de Vistoria da Fe­­deração Paranaense de Futebol (FPF) iniciou ontem à tarde o processo de inspeção dos estádios para o Paranaense de 2011. Já na primeira visita, uma amostra do que está por vir. O Caranguejão, em Paranaguá, dificilmente será liberado para o início do Estadual, dia 16 de janeiro.

A praça esportiva escolhida pelo Rio Branco para a competição não tem hidrantes para o controle de incêndios. Desta vez o Corpo de Bombeiros não aceitará desculpas. "Hoje o estádio está reprovado. E, na minha visão técnica, não há tempo hábil para a instalação antes do campeonato", declara o segundo tenente Eziquel Siqueira.

Nos campeonatos anteriores, o Caranguejão recebia o público com restrições por causa disso. Eram permitidas somente 9 mil pessoas (o projeto prevê capacidade para cerca de 12 mil) e exigia-se a presença de caminhões-pipa no local.

Mário Kugle, presidente da Fundação Municipal de Esportes, responsável pela administração do estádio, é mais otimista. "É uma obra que já está licitada e agora precisa ser aprovada. Acredito que no início de janeiro comece", diz. A melhoria custará aos cofres públicos R$ 270 mil.

A vistoria durou cerca de uma hora e foi realizada por técnicos e fiscais da Vigilância Sanitária e Crea-PR, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, além de Reginaldo Cordeiro, presidente da Comissão de Vistoria da FPF. Quanto aos demais pontos levantados, não há problemas graves.

"O estádio ainda está se adaptando ao termo de ajuste de conduta feito no ano passado. É preciso fazer a fixação de alguns alambrados, proteção ao vestiário dos visitantes, um posto de comando, mas nada muito complexo", afirma Alexander Lopes, segundo tenente do 9.º Batalhão da Polícia Militar do Litoral.

Para a Vigilância Sanitária, as medidas relativas à higiene também são de fácil resolução. "Não há tampas para alguns sanitários e lixeiras, alguns problemas de mofo, mas tudo simples", avalia a fiscal Janaína Fagundes. Ontem, funcionários limpavam o limo acumulado pelas arquibancadas, em virtude da maresia.

Feita a visita, resta agora aguardar pelos laudos, que serão emitidos pelos órgãos competentes e enviados à FPF. O prazo de entrega é o próximo dia 16, um mês antes do início da competição, conforme acordado com os clubes.

Com os documentos em mãos, a Federação fará o repasse ao Mi­­nistério Público. A partir daí a prefeitura de Paranaguá terá de correr contra o tempo para permitir que o Leão inicie o Paranaense diante de seu torcedor.

"Eu leio todos os laudos, analiso a condição de liberação ou não e os itens que estão levantados para prazos curtos, para depois enviar ao Ministério Público. Essa é a nossa obrigação. O ano que passou não foi preciso a intervenção, pois nós da Federação já não permitimos que estádios com problemas recebessem partidas. Não queremos que aconteça isso", comenta Cordeiro.

O clube que tiver um estádio reprovado terá de indicar outro para mandar os seus compromissos, até que sejam solucionados os problemas. O prazo será determinado pelos órgãos de avaliação. Pode ocorrer de uma equipe iniciar a disputa fora do seu campo e, na rodada seguinte, com a liberação, atuar dentro de sua casa original.

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