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A Copa Sul-Americana tem tudo para ser um verdadeiro banquete para os torcedores de Atlético ou Paraná. O clássico estadual, na primeira fase da competição, será apenas um aperitivo caseiro para atleticanos e tricolores. Afinal, aquele que "degustar" o rival logo na entrada, terá a chance de servir-se de dois suculentos filés argentinos: River Plate, nas oitavas; e em caso de vitória, poderá enfrentar o Boca Juniors nas quartas-de-final.

Mas é bom tomar cuidado com os efeitos colaterais dessa fartura internacional. Pois caso se deixem impressionar pela refeição requintada, ambos poderão acabar "jantados". Independentemente do momento que estejam vivendo, River Plate e Boca Juniors são sempre duas equipes de difícil digestão. O que certamente implicará numa tarefa complicada de ser executada pelos paranaenses rumo à consagração continental.

Se não bastasse, na hipótese de uma semifinal, o adversário poderá ser o Corinthians, atual campeão brasileiro, ou um clube mexicano, país que fez um dos finalistas da última edição, o Pumas, derrotado pelo Boca nos pênaltis.

O que não diminuiu a empolgação pela participação na Sul-Americana tanto no CT do Caju como na Vila Olímpica, onde o Paraná realizou o treinamento de ontem à tarde. No Tricolor, pela expectativa de melhorar o desempenho de 2004, quando foi desclassificado de cara pelo Santos. Já no Furacão, por poder respirar o ar de Libertadores novamente.

Apesar de não gostar do confronto estadual na largada, o técnico do Paraná, Caio Júnior, aguarda com ansiedade o início da disputa – marcado para o dia 6 de setembro, provavelmente na Vila Capanema, com a segunda partida uma semana depois, na Arena. "Eu gostaria muito de participar disso. Será um desafio ótimo para o clube e também para minha carreira", afirma.

É o mesmo caso de Pedro Oldoni, novo ídolo dos atleticanos, que também não vê a hora de entrar em campo. "É uma grande oportunidade para mim, que estou começando, jogar um torneio com essa dificuldade. Espero continuar bem até lá e ajudar o Atlético".

Como era de se esperar, quando o assunto é a fase seguinte, ambos os times preferem não fugir do trivial, deixando a possibilidade de encontrar com os argentinos um pouco de lado. "Antes tem o time rival que será um adversário difícil. Mas um jogo com o River Plate seria a primeira vez para nós, e queremos aproveitar", comenta o goleiro paranista Flávio.

O zagueiro rubro-negro Danilo também trata com cautela. "Primeiro temos de vencer o Paraná, e jogar um clássico já nos motiva muito. Aí depois, pegar um time argentino, pela rivalidade com o Brasil, seria muito bom, mesmo sabendo que não é fácil vencê-los", disse.

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