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O Coritiba pode se apegar a um exemplo do passado para seguir com chances de conquistar o bicampeonato paranaense. Ou, na pior das hipóteses, atrapalhar o rival no Atletiba de domingo.

Há quase dez anos, no fim de novembro de 1999, o Coxa bateu o Atlético por 2 a 1. Não conseguiu avançar à fase seguinte da Seletiva para a Libertadores por causa do revés no primeiro jogo – 4 a 1 no Couto Pereira. Porém, carimbou a Arena no primeiro Atletiba do remodelado estádio rubro-negro.

"Carimbamos o estádio novo deles", brinca, entusiasmado, João Jacob Mehl, presidente alviverde à época. "Até hoje tenho em meu escritório um pôster com a capa da Tribuna (do Paraná) contendo imagens daquele jogo e a inscrição de carimbado. Aquilo foi histórico", enfatiza o ex-dirigente.

Quem também tem ótimas lembranças do début é o lateral-direito Reginaldo Araújo. Foi ele que, a três minutos do fim do tempo regulamentar da partida, abafou o grito dos atleticanos – Kelly abriu o placar para os donos da casa e Leonardo empatou.

"Lembro que recebi um passe do João Santos e já cheguei chutando. Sai correndo por trás do gol e pude ver a cara de inconformismo dos torcedores do Atlético. Um silêncio tomou conta do estádio. Atravessei o campo e fui comemorar com os coxas-brancas", relembra o ala. "Comentávamos durante a semana: precisamos carimbar isso aí (a nova Baixada). Estávamos tão confiante quando entramos no estádio que tivemos a nítida sensação da vitória."

Companheiro de Araújo, o ex-meia Darci acredita que, diante da pequena probabilidade de o Coritiba ficar com o título, o fato de poder influenciar diretamente no destino da taça deve servir de motivação para o elenco alviverde. "Você sempre busca um motivo a mais para se motivar. Sem dúvida, vencer um Atletiba na Arena marca o nome do atleta no clube. Marca por uma vida inteira", afirma. "Atletiba é um campeonato à parte. Vale por si só. Esse grupo precisa de confiança. Acreditar que pode vencer. Só precisa chegar lá e jogar", ensina Araújo.

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