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Otacílio Gonçalves foi o comandante paranista no título da Segundona de 1992 | Marcelo Elias / Gazeta do Povo
Otacílio Gonçalves foi o comandante paranista no título da Segundona de 1992| Foto: Marcelo Elias / Gazeta do Povo
  • Jantar lembrou os 20 anos da conquista e contou com personagens da campanha
  • Gralack foi um dos convidados
  • Ney Santos (dir) ao lado de Sergio Luiz
  • Paulo Miranda marcou presença
  • Assim como Carlinhos Neves
  • Torcedores tiram fotos com a taça de 1992

Técnico campeão brasileiro da Série B de 1992 pelo Paraná, Otacílio Gonçalves disse nesta sexta-feira (14), pouco antes de participar do jantar em homenagem aos 20 anos daquela conquista, organizado pelo site Paranautas, que a saída para o Tricolor voltar à elite é investir forte na base.

"Estou um pouco triste por um clube como o Paraná não estar na Série A. Não sei como está a diretoria agora, mas é preciso começar a se organizar por cima. Vamos cuidar bem da base que em dois ou três anos teremos um time forte", disse Gonçalves, que, aos 72 anos, curte a aposentadoria morando no Rio Grande do Sul, onde nasceu.

A espinha dorsal daquele time paranista era formada por pratas da casa, incluindo revelações de Colorado e Pinheiros, que dois anos e meio antes da conquista – a decisão foi em 11 de julho e a homenagem em dezembro foi questão de calendário – haviam se fundido para originar o Paraná.

"Era uma equipe muito forte, unida, num ambiente fraternal. Poucos jogadores haviam vindo de fora. Eu trabalhei em vários outros clubes grandes, como Atlético e Palmeiras, mas meu coração é paranista. O Paraná é o time que eu torço. Tive dois presidentes sensacionais, o Aramis Tissot e o Darci Piana. Tive também o melhor supervisor de futebol da minha carreira, o Oscar Yamato", revelou.

Ainda na mente de Chapinha, como é conhecido, está a preleção dada antes do jogo decisivo, uma vitória sobre o Vitória por 1 a 0, gol de Saulo, numa Fonte Nova lotada.

"Durou uns 5 minutos. Disse que tinha 90 mil na Fonte Nova torcendo pelo Vitória. Perguntei quem valia mais, se eram eles ou a mão da mulher do João Antônio que acariciava a barriga grávida e o filho de 3 anos do Serginho que via o pai pela tevê. Aí eu agradeci a todos por me fazerem campeão brasileiro e mandei para o jogo", contou.

Homenagem aos 20 anos da conquista da Série B de 1992

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