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Primeiro foi a vitória sobre o Equador, de virada, com um gol nos minutos finais. Depois, o tropeço do Brasil contra o México. Os dois resultados encheram de esperança os cerca de 15 milhões de corações chilenos. Neste domingo, às 17h (de Brasília), Brasil e Chile se enfrentam pela segunda rodada do Grupo B da Copa América.

Na noite da última quarta-feira, a cidade de Arica, na fronteira com o Peru, deixou o principal campeonato de surfe de lado para assistir à estréia da seleção de futebol. Os bares estavam cheios, mas silenciosos até o segundo tempo. Foi quando a equipe virou a partida.

Jonathan Araya ainda estava no trabalho quando o jogo começou. Ele é vendedor de uma loja de material esportivo na principal rua de Arica. Os negócios não andam bons: cerca de quatro camisas da seleção vendidas por mês. Se o Chile for bem, a tendência é que o lucro seja maior.

- O tropeço do Brasil foi uma surpresa. Acho que agora o Chile tem chance - diz Jonathan.

Para o motorista de táxi Rossel Garrido, a seleção chilena não está bem montada. Ele acha que Villanueva, autor do gol da vitória, deve ser titular contra o Brasil.

Rossel leu nos jornais que a seleção brasileira está sem alguns de seus melhores jogadores, como Ronaldinho Gaúcho e Kaká. Ainda assim, considera o Brasil um perigo.

- O Brasil é o Brasil. Será um jogo muito difícil - diz.

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