O Coritiba escolheu Joinville como o local em que irá abrigar as 10 partidas da punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na última quinta-feira. Em reunião na cidade catarinense nesta terça-feira (16), o presidente do clube, Jair Cirino, acertou com o prefeito do município, Carlito Merss, e com o presidente da Fundação de Esportes, Jorge Nascimento, a utilização da Arena Joinville nos jogos Alviverde. Agora só falta o acerto da parte logística das partidas para definição do acordo.
"Fiz uma reunião com o prefeito e depois com o presidente da Fundação de Esportes da cidade. Antes já havíamos conversado com o presidente da Federação Paranaense, que por sua vez fez o contato com o presidente da Federação Catarinense. As tratativas, do ponto de vista institucional, estão acertadas", disse Cirino, por telefone, à Gazeta do Povo. "Agora falta só o pessoal do apoio entrar em campo e definir a parte da logística", completou.
Para Nascimento, o acordo deve ser finalizado na quinta-feira (18), quando representantes do clube irão receber um relatório de todos os pontos necessários para a utilização do estádio. "São coisas como bilheteria, segurança privada e outros custos que precisam ser apresentados. Se ainda não está 100% fechado, está se encaminhando para isso", afirmou. "Temos muito interesse que o torcedor do Coritiba venha para Joinville assistir aos jogos e aproveite para passar o dia na cidade", adicionou.
Sobre a recepção em Santa Catarina, Cirino mostrou-se bastante contente. Segundo ele, o Alviverde será muito bem recebido pelos "irmãos" de Joinville.
"Foi excepcional, tanto por parte da Prefeitura, quanto das pessoas e da imprensa. Curitiba e Joinville têm uma história em comum. Muitos paranaenses moram aqui. Tenho certeza de que contaremos com o apoio grande da torcida local".
Após a oficialização do acerto, o Coritiba deve divulgar uma série de ações de marketing com o objetivo de divulgar sua marca no estado vizinho e também aumentar sua base de torcedores em Joinville. "Não tenha dúvida. Não poderíamos tratar disso antes do julgamento, pois seria como anunciar nossa derrota. Mas as ações já começaram quando permaneci no Rio de Janeiro e fui à CBF", fechou o presidente do Alviverde.
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