• Carregando...
Claudia e Pedro Carmona, na ponte sobre o Arroio Chuí (RS). |
Claudia e Pedro Carmona, na ponte sobre o Arroio Chuí (RS).| Foto:

A história do jogo de ontem contra o Unión Maracaibo, na Vila Capanema, se confunde com a participação do Paraná no grupo 5 da Libertadores. Um início arrasador, que parecia não deixar chances ao azar, mas em seguida uma queda de produção que quase complica o que parecia fácil. Ao fim de tudo, depois de três derrotas seguidas no torneio, uma apertada vitória por 2 a 1, suficiente para garantir uma não menos suada classificação às oitavas-de-final.

Vaga obtida também graças à vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Real Potosí, no Maracanã. Afinal, caso os bolivianos superassem o imponderável e vencessem por dois gols de diferença, seria deles o lugar na próxima fase.

O Paraná agora espera a definição dos demais grupos para saber quem pega no mata-mata. Como terminou com nove pontos e apenas um gol de saldo, dificilmente escapa de ser um dos dois piores classificados em segundo lugar. Assim, deve enfrentar Santos – que precisa de apenas um empate em casa com o Deportivo Pasto para garantir a melhor campanha geral – ou Flamengo.

Uma combinação de resultados incomum ainda pode deixar o Tricolor acima de dois ou três classificados em segundo de seus grupos, o que colocaria Libertad-PAR, São Paulo, Audax Italiano-CHI ou Nacional-URU no caminho paranista.

Ontem, contra o lanterna Maracaibo, se confirmou a previsão de uma partida aberta, pois os já eliminados venezuelanos vieram a Curitiba sem nenhuma responsabilidade. No confronto entre os dois times pela primeira rodada da chave, o placar de 4 a 2 favorável à equipe brasileira já havia mostrado que, mesmo inferiores tecnicamente, os marabinos não deixam de atacar, e conseqüentemente abrir brechas na defesa.

Sabendo que o espaço em campo seria muito maior do que, por exemplo, no clássico de domingo com o Atlético (0 a 0), o Paraná se preparou para ganhar o jogo nas individualidades. Tarefa para os habilidosos Dinélson e Vinícius Pacheco.

Com os dois fazendo o que queriam com a defesa venezuelana, o time da casa não demorou a abrir ótima vantagem. Logo aos sete minutos Egídio recebeu de Dinélson na área, se livrou do marcador e bateu na saída de Sanhouse para fazer o primeiro. Mais sete minutos bastaram para Dinélson bater escanteio da direita e o capitão Beto, sozinho na pequena área, completar para a rede.

Na mesma toada, poderiam ter saído pelo menos mais três gols no antes do intervalo. Mas as chances desperdiçadas iam se sucedendo, principalmente nos pés do meia Gerson.

Talvez tranqüilizado por saber que o Flamengo ia derrotando o Potosí por 1 a 0, o Paraná diminuiu o ritmo na segunda etapa. Porém quase pagou por isso. Parte da torcida já estava impaciente quando o zagueiro Machado, aproveitando uma sobra na área após cobrança de escanteio, diminuiu para os venezuelanos aos 24 minutos.

Sorte que a força ofensiva do Maracaibo não foi suficiente para provocar mais estragos. Mesmo cobrado por alguns torcedores, o técnico Zetti se deu ao luxo de tirar o meia Dinélson e o atacante Josiel, poupando-os para o segundo duelo com o Atlético pelas semifinais do Paranaense, domingo, na Arena, segundo jogo decisivo tricolor em quatro dias.

* * * * *

Em CuritibaParaná 2 x 1 Maracaibo

ParanáFlávio; Alex, Daniel Marques, Neguette e Egídio; Xaves, Beto, Gerson e Dinelson (Goiano); Vinícius Pacheco (Joelson) e Josiel (Lima). Técnico: Zetti.

MaracaiboSanhouse; Rodriguez, Bovaglio (Vallenilla) e Rafael Mea Vitali; Machado, Diaz, Fernandez e Urbanetta; Deroza, Rentería (Casseres) e Arismendi (Ballesteros). Técnico: Jorge Pellicer.

Estádio: Vila Capanema. Árbitro: Juan Pablo Pompei (Argentina). Gols: Egídio (P) aos 7 e Beto (P) aos 14 do 1.º tempo; Machado (M) aos 25 do 2.ºtempo. Amarelos: Rafael Meã Vitali e Casseres. Renda: R$ 107.955,00. Público: 6.550 pagantes.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]