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Com problemas ligados ao seu clube, o Konyaspor, da Turquia, o atacante Éder Ceccon, que defendeu Juventude, Paysandu e Santos, passa por uma situação extremamente complicada. Segundo Wagner Ribeiro, empresário do jogador, Éder não recebe salários desde setembro e o clube, que reteve o passaporte do atleta, não quer liberá-lo.

- Desde que chegou o Éder só recebeu o salário de agosto. Sequer pagaram luvas. Com isso, eu disse aos dirigentes que o jogador não desejava mais permanecer e que o levaria de volta ao Brasil. Responderam-me que só pagarão salário caso ele renove até 2010, e que reterão o passaporte - diz o empresário, que está na Turquia.

Ribeiro, extremamente indignado com a situação, acrescentou que jamais discutiria uma renovação de contrato com o Konyaspor, ressaltando que o jogador, de 23 anos, já tem propostas do futebol alemão e de clubes brasileiros.

- Não vou discutir renovação enquanto não pagarem as luvas e os salários. Eles o obrigaram a treinar nesta quarta-feira e falaram que não vão liberar o passaporte do jogador, pois têm um jogo importante neste domingo. Enfim, eles cobram, mas não cumprem as obrigações contratuais - protesta.

O agente do atleta não está sozinho nesta história e já conta com o apoio do ministro do Esporte, Orlando Silva, que prometeu entrar em contato com o Itamaraty para resolver esta questão.

- Falei com o ministro e ele disse que vai acionar o Itamaraty para que haja atuação do Consulado brasileiro na Turquia. A intenção é efetuar a liberação do jogador - explica.

O Juventude, último clube brasileiro de Ceccon, também foi prejudicado, já que o Konyaspor realizou a contratação do jogador com um cheque sem fundo:

- Eu também estou representando o Juventude nessa questão. Já fiz várias reuniões com eles (turcos), cobro os meus direitos e eles não facilitam. Falaram em liberá-lo em maio (quando termina o contrato), mas eu disse que não, pois sem receber não vai dar.

Wagner Ribeiro prometeu acionar a Fifa, já tendo feito contato com o advogado Marcos Motta, que costuma defender causas junto à entidade máxima do futebol.

- O Marcos Motta me instruiu a mandar os cheques a ele, a fim de viabilizar a cobrança. Vamos resolver a parte financeira e contratual com a Fifa.

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