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É só uma amostra do que acontece em muitos clubes de futebol brasileiro. Entidades empobrecidas pelas desigualdades geradas pelo modelo vigente. A CBF não se preocupa com os seus filiados. Tira o que pode. Forma a seleção nacional, usa os jogadores como quer, causa prejuízos técnicos por desfalcar nossas equipes e não reparte os lucros. Fatura uma montanha de dinheiro com grandes patrocinadores, forra os seus cofres de reais e dólares e não está nem aí para as dívidas assumidas pelos filiados que sustentam o Campeonato Brasileiro.

O Clube dos Treze é um escárnio escancarado. O futebol do Brasil, inteiro, produz para sustentar as diferenças gigantescas entre as diversas associações concorrentes.

O magnata Ricardo Teixeira conhece bem esta realidade. Não faz nada para reduzir, ao menos, tamanhas diferenças. Explora os clubes até a exaustão. Tem enorme responsabilidade no Estado de miserabilidade presente. A imagem da CBF foi projetada na figura dos agentes Fifa, muitos deles sem nenhum sentimento de respeito pela história de entidades centenárias que estão sendo sufocadas pela crise financeira.

A parceria Fifa-CBF só traz prejuízos ao futebol. Vejamos o exemplo do momento no Brasil. O país sofre uma profunda sangria com a futura Copa do Mundo. Estádios no­­vos, investimentos insuportáveis, clubes particulares sem condições de atender exigências extravagantes. Qual é o desembolso da Fifa e da CBF? Nenhum.

Ninguém ouve falar em situação caótica das finanças das duas famigeradas entidades. O governo brasileiro está sendo assaltado. São isenções de impostos, construção de estádios, obras mirabolantes e o povo sempre com as mesmas dificuldades, grande parte vivendo da esmola oficial.

O último exame do Enem, para avaliar a qualidade do ensino brasileiro, mostrou a péssima qualidade das escolas públicas. Os abastados não se preocupam com isso, para eles o melhor do ensino privado e os estudos feitos em países de primeiro mundo.

O crime de Brasília

Nenhum clube de expressão nacional. O Brasiliense está se arrastando na Segunda Divi­­são, nenhum craque, nada de história ou de exemplos construtivos. Para a Copa está sendo feito um estádio orçado em R$ 700 milhões, valor que, com certeza absoluta, será bem maior na fase de conclusão da obra. Qual a utilidade desse es­­tádio para o futuro?

Um símbolo da má aplicação do dinheiro público. Tudo para atender os caprichos da Fifa, da CBF e dos políticos insanos que dirigem (?) o país.

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