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Já tivemos campeonatos nacionais que mostraram clubes disparando à frente dos demais concorrentes. Campeões com algumas rodadas de antecipação. Neste ano o que se observa é uma constante alternância entre os principais candidatos.Não há um clube que possa ser considerado realmente o melhor.

Na Série A, o Fluminense passou a impressão de que estava equipado para não perder facilmente o primeiro lugar que alcançou sob o comando forte de Muricy Ra­­­ma­­lho. Tem muitos times co­­lando no Tricolor. Na Série B, o Co­­ritiba liderou por um bom tempo e até o Pa­­raná Clube, que agora está na parte de baixo da classificação, surpreendeu com um sopro de liderança.

O Coritiba começou o jogo contra o Náutico fora do G4, em quinto lugar, pela combinação dos resultados. Situação inimaginável para uma torcida que se habituou a contemplar o Alviverde nas primeiras po­­sições. Considero o título da Sé­­rie B como algo irrelevante. Im­­porta, sim, estar entre os quatro que ganharão o privilégio de subir.

Para a felicidade coritibana o time jogou bem e derrotou o Náu­­tico com autoridade. Ney Fran­­co mexeu forte na escalação e as coisas andaram bem. Três zagueiros e dois alas soltando-se ao campo de ataque. Com esta configuração tática o Coritiba foi melhor. Mas, é preciso compreender, em benefício do técnico, que não é sempre que a equipe escalada acerta. Depende muito do rendimento de cada jogador. Esta, a razão determinante das últimas derrotas coritibanas que o colocaram, por poucas ho­­ras, no quinto lugar.

Está cumprida a sentença condenatória imposta ao Coritiba. Foram dez jogos fora de casa. A volta ao Alto da Glória é uma grande esperança. Relevante para os objetivos traçados com competência pela diretoria.

O retorno ao berço materno dentro, meritoriamente, do grupo dos que subirão é um atestado de qualidade. E a conclusão é óbvia. Jogando com o agasalho da torcida é provável que tudo fique menos difícil. A começar pelas fi­­nanças e os cofres aliviados com boas arrecadações.

O Coritiba não pode falhar em campo. A recompensa tem prazo certo. Até aqui, com as ressalvas das derrotas inesperadas do fim do primeiro turno, tudo foi bem.

O sacrifício imposto pelo STJD foi contornado. Resta saber se os vândalos responsáveis pelos desatinos que motivaram a punição estarão longe do Couto, para sempre, pa­­gando pelos seus pecados.

Se os diretores merecem elogios, os advogados que defenderam o Coritiba são credores da gratidão do futebol paranaense. René Dotti, Júlio Brotto e Gustavo Nada­lin foram incansáveis no trabalho de buscar os direitos do clube. Tra­­balharam por idealismo. E todos afinados com o mestre da equipe, o professor emérito, formador de gerações de grandes advogados. O Paraná agradece o jurista René Dotti.

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