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Foi um dos jogos mais emocionantes entre Atlético e Coritiba nos últimos tempos. A começar pelo número de gols e pela goleada desenhada pelo Coritiba. O Atlético contribuiu para a valorização do grande clássico quando empatou e ameaçou a vitória tranquila que o Alviverde construiu com superioridade marcante na fase inicial. Uma constatação que precisava ser feita neste fraco Campeonato Paranaense: qual dos dois grandes clubes tem o melhor time neste ano? Houve momentos em que o Atlético passou a impressão de ser mais eficiente, alcançando uma folgada vantagem na fase de classificação. A situação foi revertida a partir do momento em que o Coritiba contratou Marcelinho Paraíba e deu outra fisionomia – diferenciada – ao meio de campo. Foi uma falsa impressão, uma nuvem passageira, como foi verificado na derrota dolorosa contra o fraco Iraty. Qual o melhor? As dúvidas continuaram e embaraçaram os analistas e as torcidas. Todos com um pé atrás. Só restava aguardar o clássico realizado ontem no Estádio Joaquim Américo.

Como justiça no futebol é bola na rede e o Coritiba derrotou o rival por 4 a 2, está proclamado o melhor entre os dois. O futebol é momento, como pesquisa eleitoral. Os resultados refletem o que acontece em um curto lapso de tempo. O Coritiba ganhou, mas quem está com as mãos na taça é o Atlético, contemplado pelos critérios de desempate – se houver igualdade no final –, pois divide o primeiro lugar com o Alviverde. O Jotinha que seria beneficiado com a derrota atleticana não fez por merecer o benefício. Perdeu em Rolândia e jogou pela janela a singular oportunidade de ser figurante destacado na rodada que vai indicar o vencedor da temporada paranaense.

O jogo

Confesso que eu não esperava um clássico fácil para qualquer dos dois lados. A primeira vantagem do Coritiba foi construída logo aos seis minutos. Bonita finalização de Marcelinho Paraíba e falha do goleiro Galatto. Sem energia para reagir, o Atlético contemplou o Coritiba mandar no jogo até chegar ao segundo gol.

O Atlético não finalizou uma única bola na direção de Vanderlei na fase inicial. Uma decepção.

No intervalo Geninho mexeu no time no atacado. Foi logo escalando três novos jogadores: Lima, Márcio Azevedo e Wallyson, este, com segurança, merecedor da titularidade. Tem velocidade e capacidade para definir o que fazer com a bola. Pode ser uma revelação atleticana deste ano. Mas, nem com as alterações, o Atlético – que empurrado pela grande torcida passou a atuar com raça e determinação – manteve a superioridade passageira que durou até os 20 minutos do segundo tempo. O restante do tempo final foi do Coritiba que marcou mais duas vezes com Ariel e Marlos.

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