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Os jogadores deveriam, prioritariamente, servir às necessidades técnicas dos clubes que defendem. São a essência do futebol, operadores do talento, da força e da arte de jogar com alegria para delírio da torcida. Sem violência, repugnante sob todas as óticas.

Os artistas da bola são responsáveis pelas arquibancadas lotadas e pela emoção das platéias. Os dirigentes, quando competentes, estão cumprindo um dever, assumido deliberadamente, por vontade própria, sem coação. É verdade que às vezes por interesses inconfessáveis. Claro que os dirigentes são figuras importantes na estrutura dos clubes, mas os autores da festa – quando há o que festejar – são os jogadores, os donos do espetáculo, se houver.

Há dirigentes capazes que pecam pela teimosia e pela intransigência. É o caso típico do poderoso do Atlético, Mário Celso Petraglia. Já fez muito, mas, não tem o direito de se considerar acima do bem e do mal. Querer ganhar sempre, custe o que custar, é uma das distorções da personalidade de Petraglia. Aí estão os exemplos recentes do verdadeiro desfile de técnicos inexperientes, despreparados e vocacionados para a derrota. A torcida paga o preço. Primeiro porque compra o ingresso mais caro do futebol paranaense e nem sempre recebe a recompensa técnica que espera. 2006 que o diga.

Negócios frustrados

Volta a ser noticia a desgastada relação Atlético x Dagoberto. O clube volta a insistir na tentativa de prorrogar o contrato pela via judicial. Para ter mais tempo e usar o futebol de Dagoberto?

Não. O que o Atlético quer é mais alguns meses para impedir que o jovem e promissor jogador trabalhe e sirva o Rubro-Negro tecnicamente, fortalecendo o time de milhares de torcedores.

O Atlético quer fazer um negócio financeiro melhor, à custa de Dagoberto, ignorando as qualidades do jogador para alavancar vitórias. Trata-se de uma inversão de objetivos. O pior é que os dirigentes não aprenderam com os negócios frustrados envolvendo Aloísio(contratado pelo São Paulo) e Marcos Aurélio(anunciado como contratado do Santos). Sem considerar que Dagoberto fez grave lesão defendendo o Atlético em campo tendo como testemunhas os olhares entristecidos de milhares de torcedores.

Além de molhar o belo gramado da Arena a água milagrosa da natureza poderia aplicar um verdadeiro banho de humildade nos condutores da frustrada política de negócios do Atlético.

Até quando?

O balneário de Matinhos tem um ginásio de esportes abandonado e em estado de destruição. E a juventude usando drogas, álcool e o ócio para passar o tempo. Existe desleixo maior?

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