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Não há exagero do colunista. A superioridade do Atlético sobre o Corinthians foi tão expressiva que não há outra forma de definir o Rubro-Negro. Fantástico, mesmo! Passou – já faz tempo – aquele medo de enfrentar adversários fora de casa. O atual Campeonato Brasileiro tem revelado um equilíbrio técnico entre as equipes. Os melhores jogadores estão fora do Brasil. O dinheiro está curto para quase todos. Quem sabe aproveitar a matéria-prima que possui – usando a inteligência do treinador – dando suporte administrativo competente, leva vantagem. Os desorganizados e maus gestores do dinheiro (não pagando salários corretos e em dia) sofrem as consequências implacáveis do descalabro vigente.

Não é o Atlético dos dias atuais. Cada vez mais está arrumando a casa com os jogadores disponíveis na Baixada. Para promover pirotecnia não faz contratações impossíveis e conta os centavos como quem pesa grãos de arroz e feijão para não desperdiçar nada. É assim que o Atlético de Marcos Malucelli é dirigido. Com seriedade. Sem desperdiçar nada, com a grandeza de fazer correções de rumo quando o que foi planejado não dá certo.

O resultado positivo contra os convencidos paulistas foi um primor. Um clássico placar de quem tem futebol para mostrar. O Atlético foi sempre superior. Tática perfeita, centrada em eficaz esquema de marcação e saída para o ataque com velocidade e determinação. Foram assim os dois gols marcados por Wallyson.

Desculpe, caro leitor. Um deles, o primeiro, foi de Paulo Baier, em combinação perfeita de técnica, tempo e espaço. Assistência precisa de Wallyson e conclusão do grande Paulo Baier. Um golaço. O segundo gol, de Wallyson, consagrou o garoto e o firmou como titular, sem qualquer dúvida. Veloci­­dade misturada com vontade de ser feliz. Que jogada. Finalização em diagonal com a força do jovem já maduro para brilhar. Para completar, o frango do exagerado Felipe, sem tirar os méritos de Wesley, que o Atlético foi buscar entre os disponíves do Santos. Um dos melhores jogadores do Atlético.

Outro contraste, este individual. O peso corporal de Ronaldo e a comparação com qualquer jogador do Atlético. Ronaldo não tem o direito, agora, de pensar em seleção. É uma pálida e eventual lembrança do fantástico jogador que faz parte do passado.

Não seria justo de minha parte esquecer de fazer uma menção especial ao zagueiro Manoel e lembrar que todos foram vitoriosos pelo perfil de jogo aplicado.

Uma aula de futebol dos comandados de Antônio Lopes, experiente e conhecedor dos caminhos mais tortuosos do futebol.

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