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O Rubro-Negro está consciente de que precisa me­­­lhorar, e muito, o elen­­­co para este Cam­­peonato Brasileiro. Ontem, contra o Gua­­rani, a torcida não suportou e vaiou bastante o time ao fim da partida. Os campineiros vieram dispostos a conseguir um resultado de igualdade. Parecia ser o limite pretendido. Mas, por duas vezes o Bugre esteve à frente do Atlético e foi uma ameaça constante.

O ataque do Atlético outra vez ficou devendo e somou o sexto jo­­go sem vitórias. O que aterroriza é que os atleticanos não esquecem o sofrimento do ano passado para evitar o rebaixamento. Existe uma esperança. A recente contratação de Branquinho e a volta de Paulo Baier. O Atlético precisa de um me­­lhor time e de um elenco mais qualificado. Alex Mineiro voltou a mar­­car, pouco importa que co­­brando pênalti.

A Série B assusta

Os paranaenses estão causando sensações preocupantes nos torcedores, principalmente o Coritiba. Abriu a temporada no Recife e perdeu. A esperada recuperação contra o América Mineiro foi frustrada. É verdade que a expulsão de Rafi­­nha atrapalhou. Mas, quem errou foi o jogador coritibano, logo, não houve influência da arbitragem. Rafinha não é jogador despreparado e inexperiente. Ganhando um em seis pontos disputados e pretendendo alcançar 16 antes da Copa do Mundo o Coritiba, obriga-se, agora, a vencer os cinco jogos que faltam. Tarefa difícil, que começa contra a Portuguesa.

O Paraná arrancou com expressiva vitória contra o Ipatinga e foi embalado para Campinas. Ao aceitar o gol da Ponte Preta mostrou falhas defensivas graves. Do nascedouro da jogada até a conclusão do lance que resultou no gol da vitória da Ponte Preta. O mais grave e decisivo para a derrota foi o pênalti perdido por Luiz Henrique. O gol de empate seria um embalo para o Tricolor. Marcelo Oliveira fez o que pôde, a começar pela volta de João Paulo ao meio de campo, posição que é dele, pela vitalidade e condições técnicas. A derrota – que poderia ter sido evitada – é uma preocupação. O Santo André é o próximo adversário. Mesmo jogando em Curitiba é um adversário perigoso.

O simplista Petraglia

Na entrevista de Mário Petraglia publicada nesta Gazeta do Povo, uma preciosidade, referindo-se à conclusão do Estádio Joaquim Américo. Disse ele: "pega o empréstimo do BNDES e depois pensa no que faz". Um raciocínio que pode fazer o leitor pensar em aplicar um grande calote. Mais de R$100 milhões para saldar não é fácil. Se o presidente Malucelli fosse caloteiro, irresponsável, faria o empréstimo, concluiria seu mandato, ganharia placa de bronze e deixaria o problema para o sucessor. Não pagaria uma única parcela do financiamento. A carência é de três anos. O futebol também pre­­cisa de uma Lei de Respon­sa­­bilidade Fiscal para moralizar a vida dos clubes.

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