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O Atlético foi sempre superior ao Goiás e marcou 2 a 0 contra um dos piores times do Campeonato Brasileiro. Abriu o caminho do sucesso ainda no primeiro tempo, com Marcinho, e ampliou com Wal­­lyson, no tempo final, para se­­­lar a vitória importante que o afasta do grupo dos rebaixados. Boas apresentações de Wesley, Nei, Valência e Paulo Baier. No geral o time quase todo foi bem, não oferecendo facilidades ao Goiás. Não gostei mesmo de Rodrigo Tiuí. O ataque continua com dificuldades.

No Rio o Coritiba perdeu do Botafogo e só não está mais complicado porque tem duas vitórias a mais do que o Bo­­­ta­­fogo, mas vai ter de rebolar pa­­­ra não agravar os riscos atuais. O Coritiba continua estressando a torcida.

Ameaça 1

Mário Celso Petraglia não se conforma com o fato de ter perdido a influência que exerceu no Clube Atlético Paranaense enquanto homem forte do clube. Na última semana ameaçou um dos analistas mais conceituados da imprensa esportiva do Paraná. Não gostou do que escreveu o colunista sobre a importância do CT do Caju. Uma simples constatação do jornalista. A falta de revelação de jogadores das categorias de base, apesar das excelentes e caras condições do CT atleticano. Petraglia entendeu que era uma crítica direta ao seu tempo de condutor do futebol do Atlético, nada feliz.

Ameaça 2

Insatisfeito com a opinião do analista, para não perder o jeitão autoritário, Petraglia telefonou ao jornalista e com xingamentos pesados passou a criticar o que escrevera. Petraglia nem foi citado na coluna, mas, vestiu a carapuça. Transtornado e contestado pelo competente jornalista, disparou: "Sei os lugares que você frequenta". O companheiro ameaçado não admitiu conversar com Pe­­­tra­­glia em termos tão baixos e desligou o telefone. Antes, disse ao cartola que vai dar conhecimento à autoridade policial da ameaça explícita.

Ameaça 3

Depois de ser repreendido pelo jornalista, Petraglia telefonou ao também cronista Valmir Go­­­mes e pediu sua presença ur­­­gente. Educado e próximo de Petraglia, Valmir foi ao encontro dele e ouviu do conselheiro do Atlético: "Preciso que você me ajude a corrigir uma situação que criei pelo telefone com o fulano de tal."

Valmir ouviu por mais de uma hora o relato do ex-poderoso atleticano e mais tarde procurou o articulista ameaçado, com quem conversou, mas não obteve o que lhe pediu Pe­­­traglia.

Não é a primeira vez que ameaça de tamanha gravidade é disparada pelo desorientado MCP. Um destacado chargista ouviu a mesma ameaça, uma atitude gravíssima do maior inimigo dos jornalistas independentes. Petraglia, se reencontre com o equilíbrio. Faz bem à saúde.

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