Coritiba é finalista

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Como em quase todos os clássicos entre Coritiba e Atlético, muitas emoções ontem no Alto da Glória. O Alviverde é campeão do primeiro turno por ter sido muito superior aos adversários

No Atletiba, mostrou futebol de campeão. O tempo inicial foi decisivo para a definição da vitória. No pequeno espaço de sete minutos o Coritiba fez 3 a 0. Jogou um futebol solto, sem amarras defensivas e envolveu o adversário. Tomou o primeiro susto no finzinho da fase inicial e, para complicar a vida de Marcelo Oliveira, o rival marcou o segundo gol no inicio da fase final. A vitória coritibana não tem como ser contestada.

Quando o Atlético pensou em empatar, o meia Davi marcou um golaço e com o quarto gol o jogo estava decidido. Irres­ponsável, Guerrón foi expulso sem jogar nada e deu paz ao adversário. Só resta esperar a pontuação do segundo turno. O Coritiba continua como o melhor e está perto do título estadual. É muito melhor que os concorrentes. Ao menos, tem sido assim.

Qual é o técnico da vez?

O Atlético está purgando os seus graves pecados na orientação do futebol profissional. Liberou o treinador Sérgio Soares sem estar preparado para a reposição. Está vivendo de sonhos. Tentou Falcão. Foi derrotado pelas exigências do ex-jogador. Passou a pensar em Caio Júnior, depois de ter perdido Silas, que estava nos planos, mas acabou no Avaí.

Os sonhos atleticanos não se transformam em realidade por falta de percepção das coisas. A visão dos dirigentes é curta demais para um momento de tanta importância.

Antes da providência mais difícil o Rubro-Negro acertou as bases do provável contrato com Caio Júnior. Primeiro o clube deveria saber se os árabes liberariam o treinador antes do fim do contrato em vigor. O Atlético perdeu tempo amadoristicamente. Acertou com Caio e esqueceu do contrato com os árabes. Estes não liberam o treinador antes do cumprimento do compromisso legal. Como pode o Atlético colocar a carroça à frente dos bois? Não é possível entender tamanha distorção em um clube profissional e com aspirações grandiosas. Qual é o treinador da vez ?

Lanterna absoluto

Mais uma derrota do Paraná Clube. Conseguiu a proeza de ficar em último lugar do primeiro turno antes mesmo do final da etapa. Um time ruim, sem rumo. E os dirigentes não gostam das críticas. Estão alienados, perdidos, comprometendo ainda mais a história de um grande clube.

Os intestinos do Tricolor estão expostos. O Brasil inteiro conhece a triste realidade. Jogadores desprezam convite para jogar no clube. Sabem que terão dificuldades para receber salários. Para contratar um treinador, está se submetendo à vontade de um provável patrocinador. Perdeu a independência. A vergonha, jogou pela janela faz tempo.