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A respiração do Coritiba está um pouco melhor. A primeira vitória no Campeonato Paranaense alivia a tensão e aumenta a confiança da equipe em outros resultados positivos. A troca de treinador tem leituras distintas. O clube avaliou mal as qualidades do ex-técnico (primeira) e resolveu fazer sem perda de mais tempo a contratação do substituto (segunda).

Tomar decisões nunca é fácil, sobretudo no mundo controverso do futebol. Não gosto dos indecisos. É preciso ter convicção do que fazer para reduzir a probabilidade de erro. Quando João Carlos Vialle decidiu pela troca de técnico agiu baseado nas observações que fez. Mesmo errada (não é o caso) a decisão é melhor do que a omissão, eterna conselheira dos medrosos e dos que não tem opinião formada.

Keirrison

A atração desta noite no Alto da Glória é a presença da grande revelação do Coritiba, promessa de craque e certeza de goleador. O retorno de Keirrison é motivo de alegria. O futebol anda muito pobre de goleadores. Falta talento aos atacantes. Keirrison surgiu com qualidades raras e logo conquistou o apoio da torcida.

O destino reservou para o jovem jogador uma lesão delicada que todos esperamos seja episódio passado. É um forte motivo para o torcedor coxa-branca assistir ao jogo desta noite e levar seu entusiasmo ao time e ao Keirrison em particular.

Ângelo pressionado

Ângelo foi uma revelação gratificante do futebol paranaense. Mostrou suas virtudes na Adap e logo foi contratado pelo Paraná. Despertou a cobiça nacional e internacional. Palmeiras, Cruzeiro, Internacional, Grêmio, Fluminense, Fiorentina, Betis, Celta, Espanyol e Udinese tentaram o futebol do jovem de 22 anos e grande figura do brasileiro do ano passado. Com tantos clubes importantes interessados no futebol ofensivo de Ângelo, qual o motivo que o levou ao Al Sadd, do Catar?

A resposta o jogador deu em entrevista à Rádio Transamérica: "Fui pressionado pelo Paraná e pela Adap. Ou aceitava a proposta dos árabes ou não jogava mais o Campeonato Brasileiro. Seria afastado do time titular do Paraná". Retaliação com jeito de coação. É assim que funciona o mercado do futebol. E muita gente lamentou a saída de Ângelo e o que representou para o momento importante do Paraná.

Pobre torcedor que chora de tristeza enquanto os dirigentes fazem cena no teatro da hipocrisia.

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