Coritiba mais longe do G4

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O futebol e seus paradoxos. O goleiro Vanderlei salvou o Coritiba, com grandes defesas. As duas equipes fizeram uma fase inicial muito movimentada. Oportunidades de gol dos dois lados, mas o Palmeiras foi mais ativo. Os planos de Dorival Júnior foram abalados por duas substituições prematuras e necessárias.

Aos quinze minutos, saiu Nenê, lesionado, e entrou Veiga, que foi substituído no intervalo por Ricardinho. Quando o Coritiba precisou de mais força ofensiva – o Palmeiras perdeu Fabinho expulso aos 25 minutos do segundo tempo –, o time paulista marcou o gol da vitória. Não restou alternativa ao técnico Júnior. Marlos tinha sido trocado por Guaru para segurar o que seria um bom empate. Perdendo, o Coritiba fica mais longe do G4, sem motivo para desespero.

Alegria volta à Baixada

Muitos dirão que a goleada foi aplicada no lanterna do Campeonato Brasileiro. Rebato. Fazer cinco gols é difícil até em treinamento coletivo.

Há o impacto da estréia do técnico. Para não perder os velhos hábitos, Mário Sérgio inventou Nei de lateral-esquerdo.

O time jogou mais solto e merecendo a confiança do novo técnico o atacante Pedro Oldoni marcou três vezes. Foi o melhor da festa rubro-negra. Jogador gosta de afago e de saber que é confiável. Pedro Oldoni provou que é assim.

E se Dunga ganhar?

Treinar o Brasil nos Jogos Olímpicos parece ser a derradeira oportunidade concedida ao técnico Dunga. Já coleciona quatro vitórias e agora encara a Argentina.

Caso Dunga leve o Brasil ao ouro fica a pergunta: será confirmado para treinar o Brasil em 2010? Pode ser o preço. Para quem nunca conquistou o lugar mais alto do pódio será excepcional. Primeiro precisamos derrotar os valentes argentinos, com craques de primeira linha. Também temos nossas apostas sérias a fazer.

É o dia. Que dia?

O Paraná promete para hoje a divulgação dos dispensáveis. Com exatidão, deve ser uma lista grande, quase um time inteiro.

Mais crucial do que liberar jogadores é contratar gente que chegue para resolver. Cheia, a prateleira já está. Enquanto falta dinheiro nos cofres do Tricolor, mais uma condenação judicial. Os responsáveis pela condenação pagarão por mais esta irresponsabilidade?

O choro d’alma

Todas as lágrimas derramadas em Pequim emocionam. É a voz do coração. Como viver sem lágrimas? A glória, a fome, a opressão, a dor, as perdas humanas são causas múltiplas do marejar dos olhos. O que dizer das lágrimas copiosas de César Cielo, o nosso primeiro ouro olímpico?

Lágrimas de brasilidade, pode estar pensando você. Gotas de orvalho d’alma, dirá o poeta da vida.