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O jogo desta noite no Couto Pereira promete ser dos melhores do semestre. O Coritiba passou a merecer o respeito dos adversários depois de tantos fracassos. Tem recebido o apoio da torcida, conseguiu estruturar o time e disputa o direito de ser finalista do campeonato estadual.

O Botafogo, que já foi dono de grande torcida em Curitiba, cresceu sob o comando do paranaense Cuca e como o adversário de hoje pode ser finalista do Estadual do Rio. Um detalhe interessante: Cuca foi responsabilizado pelo presidente coxa-branca pelo rebaixamento do clube à Segunda Divisão. Esta noite, em lados opostos, Coritiba e Cuca vão competir pelo mesmo objetivo, continuar na Copa do Brasil.

Marlos e Henrique

O Coritiba lança nesta noite o meia-atacante Henrique Dias, projetado pelo Paraná e figura importante nos melhores momentos do Tricolor este ano. Um bom reforço, com a vitalidade da juventude dos seus 23 anos. Acerto do Coritiba.

Mas, a situação da meia Marlos ficou mais complicada no dia de ontem. Os fatos.

Marlos, segundo o seu procurador, recebe do Coritiba R$800 por mês e o clube manifestou interesse em renovar o contrato do jogador que vence em janeiro de 2008. O jogador, 18 anos, em situação de destaque, admite renovar o contrato, mas quer ganhar um salário justo por um prazo bem mais longo. Até agora não houve acordo.

Mas a divergência é motivo justo para Marlos não jogar? O Curitiba promete "encostar" o futebol de Marlos.

Com uma decisão radical, o Coritiba aplica duas punições. Priva o time de um jogador de grande utilidade e impede Marlos de jogar no time principal. Não é redundante lembrar que contrato de trabalho é acordo de vontades e não pressupõe imposição unilateral. O ideal é que a negociação não seja interrompida por arroubos precipitados.

Dagoberto, livre!

Ontem Dagoberto anunciou sua alforria. A Justiça do Trabalho liberou o jogador, aceitando as garantias bancárias oferecidas pelos seus advogados. Deixa o clube sem mágoas da instituição, mas não anistia aqueles que o trataram mal. Uma relação de paixão transformada desgraçadamente em ódio declarado. A vida não deve ser construída em pilares de vaidade pessoal e desrespeito ao próximo.

Perdeu o futebol paranaense. Ganha o São Paulo, onde Dagoberto vai jogar. Uma lição que fica. Humildade para discutir em condição de igualdade é requisito para soluções justas e construtivas. O Atlético não faturou o que queria e Dagoberto continua jogando no Brasil, como sempre pretendeu.

Último capítulo de uma novela de destruição, sem amor.

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