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Em Curitiba e na Argentina, os uruguaios mostraram a extraordinária qualidade de um futebol que se recupera após um sofrimento de muitos anos. Longevos, os nacionais do Uruguai acompanharam muitas conquistas, inclusive aquela dolorosa para os brasileiros no Maracanã em 1950.

Um país de pequeno território e de três milhões de habitantes que já foi um paraíso encravado entre o Brasil e a Argentina. Os orientais quase sumiram do mapa da fama. Surpreenderam na Copa da África do Sul.Mostraram o melhor jogador do evento, o artilheiro emérito Diego Forlán, filho de um ex-jogador do São Paulo, Pablo, lateral da melhor qualidade e neto de um ex-treinador da seleção do Uruguai. Na decisão de ontem marcou dois golaços.

Vendo Forlán, Lugano, Suarez sinto uma profunda saudade do futebol que o nosso país já praticou. A festa uruguaia é justa. Um prêmio ao melhor futebol sul-americano.

Atlético, na raça

Se na Argentina os uruguaios fizeram o papel mais bonito da Copa América, aplicando uma lição no Brasil e na Argentina, em Curitiba um uruguaio que atende pelo apelido de Morro foi o maior responsável pela alegria renascida no Estádio Joaquim Américo. Dois gols que marcam o reencontro dos atleticanos com a alegria de vencer. Gols que podem – o futuro dirá – alavancar o Atlético neste Brasileiro.

É tudo que os bons desportistas paranaenses querem. Relembro o grito de esperança e de confiança do coxa-branca René Dotti, cujo pai, Gabriel, foi torcedor fiel do Atlético. O jurista-torcedor do Coritiba fez o que alguns atleticanos negam, estimular o Rubro-Negro a subir na classificação. A vitória contra o Botafogo foi um presente ao dedicado presidente Marcos Malucelli, vítima de um massacre moral de poucos,mas barulhentos atleticanos.

Coritiba e Paraná

O Tricolor quebrou uma invencibilidade que o Criciúma cuidou com carinho durante 14 meses. O Paraná foi decidido e bem organizado. Firma-se no G4 para chegar ao acesso. Mudou radicalmente sob a presidência de Aramis Tissot.

Já o Coxa, em mais uma tentativa de vencer longe do Couto Pereira, empatou com o Bahia perdendo muitos gols. Não agradou. O desperdício de oportunidades foi fatal.

Homenagem

Ao estimado amigo e companheiro de ofício Renato Mazânek que lança esta noite no Palacete dos Leões (Av. João Gualberto, 570) o livro Ondas Curta e Média sem Delonga. É a história do rádio do Paraná e a importância dele para todos nós. Também à rádio Transamérica que completa dez anos consecutivos do projeto revolucionário de coberturas esportivas. A emissora embutiu no trabalho jornalístico o bom humor do ET (Douglas Bay), do Boy (Diogo Portugal) e do tio Américo (Paulo Stelfeld).

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