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O jogo desta noite do Atlé­­tico contra o Vasco da Gama serve como desafio importante para continuar na Copa do Brasil e um teste para o técnico Adilson Batista aferir a evolução do trabalho que está realizando. No Campeonato Paranaense o Rubro-Negro só decepcionou. Alegrias, raras, no tempo em que Geninho foi o técnico, a despeito da fragilidade da equipe montada pelo setor de futebol. Muitas deformações, todas conhecidas. Para a Copa do Brasil, o Atlético já está usando caras novas, uma aposta também para o Cam­­peonato Brasileiro. O técnico vai jogar com três volantes no meio de campo. Branquinho ganha a posição de titular e será companheiro de Guerrón. Paulo Ro­­berto, que fez uma boa estreia, joga armando com Paulo Baier. O Atlético não deverá ter um atacante de referência. Interessante, a mesma estratégia de Ricardo Gomes no Vasco.

Como o Atlético não tem um time definido, Adilson Batista receberá reforços, a começar por Cléber Santana, cedido pelo São Paulo. Outros virão e finalmente o Atlético se dispõe a investir mais no futebol, a essência de suas atividades.

Adilson deve perder o zagueiro Manoel, provável contratação do São Paulo. As relações entre rubro-negros e são-paulinos es­­tão restabelecidas e do Tricolor do Morumbi talvez venham para a Baixada outros jogadores fora dos planos do treinador Car­­pegiani. Esta nova postura devolve a tranquilidade que a torcida perdeu pelos sucessivos fracassos dos últimos anos.

Paraná acelerando

Com novas "caras" cuidando do futebol paranista os indicadores são otimistas. O mercado do interior de São Paulo volta a ser alvo dos observadores responsáveis pela recomendação de jogadores. Futebol não é para amadores nestes tempos de elevado índice de mercantilização. A inexperiência dos dirigentes que se afastaram recentemente foi um dos ingredientes para azedar a vida do Paraná. Alguns jogadores contratados agora não são conhecidos do grande público, mas desembarcam com boa recomendação. O limite do direito de errar está esgotado para o Paraná. Agora não vale mais brincar de fazer futebol de qualidade, mentindo despudoramente.

Outra vez

Ricardo Teixeira é novamente acusado de reivindicar propina para influir na escolha da sede do Mundial de 2018. As atividades do presidente da CBF continuam nebulosas, aqui dentro e em outros países. Dá para confiar nele na gestão do Campeo­­nato Mundial do Brasil? Quem apostar que sim corre o risco de perder. Homem público precisa ser como a mulher do romano César "ser honesta e aparentar honestidade". As denúncias são de um ex-dirigente do futebol inglês.

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