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A Humanidade se desenvolve, alcança a mais refinada tecnologia, descobre a cura para várias doenças, aprofunda a pesquisa acadêmica, faz crescer a longevidade das pessoas e abre as portas para transformações futuras, mas não distantes.

Falamos de progresso ou de civilização?

Será que são civilizados os que matam friamente, por motivos fúteis e até sem nenhum motivo?

São civilizados os que torturam e se divertem com o sofrimento alheio? Monstros dignos de nojo e revolta dos racionais normais.

O progresso não se confunde com civilização, já disse antes e repito agora com maior convicção. A morte de um jovem, com requintes de perversidade, abala a todos os que amam a vida e querem extrair dela os valores superiores que orientam os cristãos na direção do bem, da fraternidade e da solidariedade. O que pode alimentar a ânsia de matar? Por que apagar um sorriso juvenil?

Matar um estudante, filho querido, amigo, fiel aos esportes, vivendo a fase do descobrimento da vida e dos seus rumos. Por quê? Há alguma coisa que possa justificar gesto tão horripilante, contrariando todos os princípios cristãos e do mundo civilizado? Meu Deus, matai a fome dos assassinos da juventude. Ensinai a esses monstros desvalidos que os valores humanos não podem ser atingidos pelo ódio dos que escravizam pessoas de bem e satisfazem sua fome e sede de sangue com a brutalidade dos selvagens mais primitivos.

"Mens sana in corpore sano"

O ser humano para conviver com o próximo precisa estar atento aos princípios que regulam a vida em grupo, com respeito, amor e doação às boas causas. A brutalidade física não engrandece e não representa motivação para o respeito, apenas, pode causar medo e espanto. "Mente sã em corpo sadio" é a fórmula para viver com dignidade. Os monstros que matam podem ter corpo sadio, mas a mente é deformada, doente e desprezível.

Post Scriptum

Minha solidariedade à família do companheiro Vinícius Coelho. Os monstros desalmados roubaram a vida do menino Bruno Strobel Coelho, 19 anos, vivendo o limiar da fase adulta. Esbanjava amor pelo Coritiba e lealdade aos amigos e familiares. A morte, trágica sob todas as óticas, serve de exemplo para os que amam e respeitam a vida. Perder um jovem, apagar um sorriso e sepultar uma vida dói demais. A dor que mata é a dor que sentimos neste momento de muito sofrimento.

Aos pais e irmãos de Bruno, a resignação dos que não têm ódio no coração, olham à frente e enxergam no horizonte da vida as mãos de Deus abençoando os que têm piedade, mesmo com o sentimento do sofrer sempre. A morte nos deixa marcas que o tempo não apaga. Mas o sorriso do Bruno sempre será um bálsamo para a memória de todos.

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