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Repetir não é redundante. O futebol brasileiro é decadente. Nossos melhores jogadores não permanecem no país. O último craque a resistir foi Neymar, ontem, com um primeiro tempo de qualidade superior, o melhor do jogo. Sumiu no segundo tempo. Você está lendo a coluna nesta manhã fria e o ex-craque santista está quase avistando Barcelona. Será apresentado logo mais ao público que deve lotar o Camp Nou, dos mais belos estádios do mundo.

A seleção brasileira recorre, por necessidade, aos que foram embora para outros países. Perderam a identidade, apesar de serem cidadãos do Brasil. No jogo contra a Inglaterra outra vez ficou provado que nossa seleção precisa melhorar muito. Não sabemos, ainda, qual a seleção titular, aquela que o torcedor recita sem fazer esforço mental.

Falta continuidade ao selecionado dirigido por algum tempo por Mano Menezes. Trabalho perdido. Luiz Felipe Scolari tem outras concepções. Assiste eventualmente aos convocados, por mais presente que esteja. E a seleção é reunida esporadicamente. Para a Copa das Confederações, Felipão dispõe de quinze dias de treinamento. Coisa rara por aqui. Contra a Inglaterra ficou muito claro que Hernanes e Marcelo são utilíssimos. Fred deve ser mantido como titular. Falta descobrir a posição tática de Lucas e de Neymar. A emoção maior do colunista foi a execução do Hino do Brasil pela consagrada banda dos fuzileiros navais com milhares de pessoas cantando com civismo e sentimento uma das mais importantes referências da Nação.

E o Maracanã? Nada de novo para quem conhece estádios modernos espalhados pelo mundo. Para não quebrar a tradição deixaram muita coisa para a última hora. Resultado: um vexame internacional.

Lembro do Macaranã do tempo em que entravam no estádio 200 mil torcedores. Para fazer uma transmissão radiofônica, como tantas que fiz, era necessário "alugar" um caixote vazio de cerveja para enxergar o campo. Cabines só para as emissoras de rádio do Rio e São Paulo. E se não déssemos uma "gratificação" para o bom velho Claudionor, nossa linha de transmissão não seria conectada. Azar nosso. Depois do trabalho jantávamos no famoso restaurante Fiorentina e a digestão era uma boa caminhada pela Avenida Copacabana curtindo música em casas noturnas.

Hoje, o número de transmissoras via rádio é bem menor, infelizmente. O Brasil adotou o "tubo" como solução barata e confiável. O locutor vê a imagem da tevê e transmite confortavelmente de casa, do estúdio, da chácara, de onde estiver. O rádio de antigamente era mais emocionante, mais trabalhoso, mas era mais gostoso.

Brasileirão

O Coritiba está em 6.º e o Atlético pela segunda vez consecutiva abre vantagem de dois gols e não segura o placar. O Paraná perdeu a primeira, errou muitos passes e fracassou nas finalizações.

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