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Lá do alto de tantas glórias mais uma página escrita com letras de ouro. Não apenas pelo título de bicampeão paranaense, o que já é bastante, mas, pelos 28 jogos de invencibilidade na temporada, 26 vitórias e 2 empates. São 23 vitórias consecutivas entre o Campeonato Paranaense e a Copa do Brasil. Tamanha grandiosidade estatística exclui a necessidade de muitas explicações.

Não é demais lembrar, com tristeza, o episódio de dezembro de 2009 quando o Coritiba foi rebaixado no Campeonato Bra­­sileiro e o Estádio Couto Pereira cenário das mais violentas cenas de violência que vândalos – delinquentes e órfãos de qualquer boa educação – provocaram. O clube pagou multa, perdeu dez mandos de jogos da Série B, acumulou dívidas causadas pelos prejuízos consequentes das punições. Nada parecido aconteceu em qualquer tempo no futebol brasileiro.

Coritiba como é bom te ver campeão de novo. Vitalidade, união de sentimentos entres torcedores, jogadores, comissão técnica e dirigentes. Tudo concebido com tranquilidade e devoção sob a inspiração dos visionários de 1909, quando fundaram o Coritiba Foot Ball Club. Uma entidade que nasceu para ser grande e eterna. Não há exagero do colunista. A história coritibana é que é grande demais, rica de méritos e glórias acumuladas, formando um acervo invejável.

Há muito tempo o nosso estado reclamava o reconhecimento unânime da grande imprensa e de todos os mais importantes meios de comunicação do país. Abandonamos a timidez e, em prosa e verso, bradamos ao Brasil nossas virtudes. O estado cresce, se valoriza e ganha respeito da gente brasileira. Campeão do Brasil, foi o clube que abriu os portais do mundo em três excursões vitoriosas por países da Europa, África e Ásia. Vencedor do Torneio do Povo e dezenas de vezes campeão paranaense. Um campeão predestinado.

História que não foi feita de bravatas e encantos movidos somente por sonhos agradáveis. A realidade posta diante de todos é muito mais forte do que simples ideais e desejos não alcançados.

O mais gostoso de escrever com tanto entusiasmo é que não sou torcedor do Coritiba, como muitos podem pensar. Minha origem clubística é outra, não existe mais, mesmo assim meu coração e minha memória não esquecem do Clube Atlético Ferroviário, que o meu querido pai ajudou a fundar.

O que serve para embalar o meu entusiasmo é a majestosa história exposta pelo Coritiba, motivo de orgulho para todos os paranaenses de boa vontade e de amor à nossa história.

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